Cumprir com os compromissos assumidos e fazer uma gestão assente na redução de despesas é o que se propõe fazer até final do mandato o novo presidente da Câmara de Azambuja (PS), Luís de Sousa. O autarca estava a assumir a presidência em regime de substituição devido à suspensão de mandato de Joaquim Ramos, hospitalizado devido a ataque cardíaco. Ramos veio agora renunciar ao cargo. O pedido de renúncia de Joaquim Ramos, que era presidente do município desde 2001, foi aprovado na reunião de 13 de Agosto. A situação implicou a redistribuição de pelouros pelo presidente e mais três vereadores a tempo inteiro. Luís de Sousa, até agora vice-presidente, optou por não ter mais um elemento a tempo inteiro para evitar mais despesas no tempo que falta até às eleições de 29 de Setembro. É que além do vencimento de vereador, teria ainda de suportar o vencimento de um secretário a nomear, telemóveis de serviço e viatura. Com a saída em definitivo de Joaquim Ramos, saem também o adjunto e secretário deste, Graça Ramos e Sandra Salazar, respectivamente.Luís de Sousa junta aos pelouros que já detinha os do urbanismo, fiscalização e contra-ordenações, ordenamento do território, finanças e património, divulgação e promoção e relações externas. Ana Maria Ferreira passa a ter também os pelouros da intervenção social e habitação social, administração interna, organização e desburocratização, recursos humanos e saúde. Dirige ainda o conselho local de acção social. Marco Leal é nomeado vice-presidente e mantém os mesmos pelouros, enquanto Silvino Lúcio passa a ter também a iluminação pública, protecção civil municipal e sinalização e trânsito. Joaquim Ramos obteve em três eleições como candidato do PS maiorias absolutas. Luís de Sousa, que é candidato à presidência do município nas próximas autárquicas, e Marco Leal são vereadores que o acompanharam desde a primeira eleição em 2001.