26º Aniversário | 20-11-2013 15:30

Três hospitais num só em processo de reestruturação

O Centro Hospitalar do Médio Tejo, E.P.E. integra três unidades hospitalares de carácter geral, localizadas em Abrantes, Tomar e Torres Novas. Com uma área de influência que engloba 15 concelhos, serve uma população de cerca de 266 mil habitantes. A história do Centro Hospitalar é recente, mas as unidades hospitalares que o compõem são das mais antigas do país. Foi a necessidade de rentabilizar recursos humanos, financeiros e técnicos, promovendo a complementaridade que originou a constituição do então designado Grupo Hospitalar do Médio Tejo, no ano 2000. Em 2001, a Portaria 1277, de 13 de Novembro extinguiu os três Hospitais Distritais e integrou-os numa única instituição, com uma gestão comum e integrada: O Centro Hospitalar do Médio Tejo.A unidade de Abrantes foi fundada em 1483 pelo Conde de Abrantes, Dom Lopo de Almeida, e sua esposa, Dona Brites da Silva. D. João II, em 1488, ordenou que todos os hospitais e albergarias de Abrantes se juntassem para formar um único hospital, o que só veio a concretizar-se em 1530, coincidindo com a sua integração na Misericórdia, fundada em 1529. Manteve-se na dependência da Misericórdia até 1975, momento em que passou para a tutela do Estado. Em 1979 o Ministério da Saúde mandou construir o actual edifício, o qual foi inaugurado em 25 de Outubro de 1985. A unidade de Tomar foi instituída pelo administrador e governador da Ordem de Cristo, no século XV, que juntou todos os hospitais e hospícios existentes em Tomar numa só instituição a que chamou Hospital de Nossa Senhora da Graça. No reinado de D. Manuel I, o hospital foi transformado em Santa Casa da Misericórdia de Tomar, tendo sido dirigido por aquela instituição até Maio de 1975. A degradação das suas instalações determinou a construção de um novo edifício, moderno e confortável, inaugurado em Janeiro de 2003.A história da unidade de Torres Novas remonta aos finais do século XV com a instalação do Real Hospital nos terrenos da Ermida dos Fiéis de Deus. No reinado de D. Luís o hospital muda de instalações para o Convento do Carmo, sendo já administrado pela Santa Casa da Misericórdia. Após o 25 de Abril passa a integrar a rede de hospitais públicos. Em Outubro de 2000 é inaugurado o novo edifício do hospital com excelentes condições para a prestação de cuidados de saúde de qualidade. A reorganização do Centro Hospitalar do Médio Tejo, através da concentração de serviços e da criação de outros, começou verdadeiramente em Dezembro de 2011, quando tomou posse a actual administração. A nova realidade começa agora a dar frutos através de uma redução significativa dos custos operacionais, da diminuição da dívida a fornecedores e do aumento da eficiência dos serviços. A monitorização dos serviços está agora a ser feita de forma mais rigorosa e estão a ser feitas auditorias clínicas para detectar e corrigir o que é necessário corrigir. O Centro Hospitalar do Médio Tejo tem como missão prestar cuidados de saúde diferenciados, com eficiência e qualidade, em articulação com outros serviços de saúde e sociais da comunidade, a custos comportáveis, aos utentes da área de influência do Médio Tejo, promovendo a complementaridade entre os hospitais do Centro e apostando na motivação e satisfação dos seus profissionais.

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