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Presente e futuro do judo debatido em Rio Maior

Presente e futuro do judo debatido em Rio Maior

Primeiras Jornadas da Associação de Judo do Distrito de Santarém foram muito participadas

Dirigentes, técnicos, praticantes e público em geral participaram activamente nas Primeiras Jornadas da Associação de Judo de Santarém. Todos procuraram dar um pouco da sua experiência para encontrar o caminho do desenvolvimento futuro da modalidade.

A Associação de Judo do Distrito de Santarém (AJDS), em parceria com a Escola Superior de Desporto de Rio Maior (ESDRM), realizou no dia 16 de Novembro, no auditório da referida escola, as primeiras Jornadas da Associação de Judo de Santarém, iniciativa direccionada a atletas, treinadores, dirigentes associativos, profissionais, intervenientes das áreas desportiva e educativa e ainda público em geral. Estas jornadas intituladas “O Judo, Perspectivas e Futuro”, tiveram a finalidade de promover a modalidade na região, fomentar a melhoria dos resultados desportivos no plano nacional e internacional, identificar os actuais problemas de desenvolvimento do judo e debater soluções para incrementar formas de maior sustentabilidade. A sessão de abertura destas jornadas foi presidida por Félix Romero, subdiretor da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, António Leal, presidente da direcção da Associação de Judo do Distrito de Santarém, Costa Oliveira, presidente da Federação Portuguesa de Judo e João Rebocho, chefe de gabinete da presidência da Câmara Municipal de Rio Maior. O presidente da AJDS destacou que “a promoção do desenvolvimento do Judo na Região de Santarém e em Portugal, com a melhoria dos resultados desportivos no plano nacional e internacional são os objectivos que todos perseguimos”. Por sua vez, João Rebocho felicitou a organização destas jornadas pela cidade escolhida. “Rio Maior, Cidade do Desporto, é já uma imagem de marca reconhecida por todos e nós pretendemos envolver e acolher todas as modalidades desportivas”. O representante da autarquia riomaiorense formulou ainda o desejo de que “a organização alcançasse os objectivos traçados para estas primeiras Jornadas Nacionais do Judo em Portugal”.O restante programa foi dividido em quatro painéis “Judo - Dimensão Educacional da Modalidade”; “O Dirigente Desportivo no Judo - Perspectivas de Desenvolvimento Associativo e de Clube”; “A Intervenção do Árbitro no Judo - De Agente Modelador na Iniciação Desportiva a Agente Regulador no Rendimento Desportivo” e “Judo e Alta Competição - A Dedicação para a Excelência do Olimpismo”.O grande auditório da ESDRM esteve sempre bem composto de pessoas a assistir e a participar nas jornadas. “A família do Judo é por natureza participativa e gosta de discutir os problemas da modalidade”, disse a O MIRANTE no final das jornadas o presidente da AJDS. António Leal garantiu que o Judo não foge à regra, não vive um momento fácil. “Sofremos cortes financeiros muito acentuados no movimento associativo, como todas as outras associações, debatemos com graves problemas económicos, recorremos aos amigos, recorremos aos sponsors, para poder realizar provas e mesmo estas jornadas. Não podemos deixar de dizer que as perspectivas são sempre condicionadas por isso. Todavia hoje como ponto de partida nesta reflexão conjunta entre a Associação de Santarém, clubes e instituições acredito que vamos encontrar formas de assegurar o futuro da modalidade”, afirmou convicto.Para o dirigente da AJDS o judo tem uma forte componente formativa e educativa. “É por aí que temos de fazer o caminho. Temos que captar mais praticantes para isso temos que lhes saber transmitir essas componentes, para os trazer até nós. Se conseguirmos fazer isso, vamos conseguir mais praticantes e mais qualidade, formar melhores atletas, melhores técnicos, melhores árbitros e melhores dirigentes. Essa foi uma das mais fortes componentes dos painéis que hoje aqui estiveram em discussão”, disse António Leal.No distrito de Santarém o número de praticantes tem-se mantido ao nível de anos transactos, mas os tempos que aí vêm podem ser mais difíceis. “Temos a consciência de que a crise económica se abateu também sobre as famílias e para ter um atleta a praticar qualquer modalidade é preciso pagar o seguro médico, a sua inscrição e outras despesas, é preciso ter alguma capacidade financeira, essa realidade acentua-se. Acredito que as parcerias que estamos a desenvolver ao nível das instituições do ensino primário, ao nível das câmaras municipais e alguns ajustamentos de ordem política que estamos a colocar na nossa actuação administrativa poderá atenuar essas dificuldades e trazer mais praticantes federados para a modalidade”, concluiu António Leal. Nesta sessão foram ainda homenageados, recebendo diplomas de mérito, os atletas, árbitros, clubes e treinadores que mais se destacaram no panorama do judo do distrito de Santarém na última época.
Presente e futuro do judo debatido em Rio Maior

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