O ratinho incendiário
Foi um vulgar rato do campo, promovido a incendiário sem qualquer culpa, que provocou a fumarada que invadiu a localidade de Marinhais na passada quinta-feira. Tudo aconteceu quando, por indicação da presidente da Junta de Freguesia, Fátima Gregório, trabalhadores procediam à queima de sobrantes de árvores e arbustos uma vez que a empresa que costumava fazer aquele serviço está com dificuldades e não o tem feito. O imprevidente animal, que se tinha escondido no meio da lenha, ao sentir a pelagem a arder, saiu disparado em correria e, logo por azar, foi abrigar-se num outro monte que tinha lenha verde.Se os moradores já se queixavam do fuma, mais irritados ficaram com fumo vindo de lenha verde. Escusado será dizer que a autarca ficou com as orelhas a arder por causa das críticas mas bem pior que ela ficou o rato incandescente que acabou totalmente carbonizado. As queimadas controladas têm sido feitas de madrugada para causar menos incómodos e vão continuar esta semana. Estão devidamente licenciadas e os Bombeiros estão informados para qualquer eventualidade. Curiosamente foram mandadas fazer porque para além da empresa contratada não estar a realizar o serviço, tinham começado a aparecer ratos nos montes de lenha. Ou seja, a população acabaria sempre por ter de escolher entre ratos ou fumo. Só que ninguém contava com o tal rato incendiário.
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