Cartágua aceita reunir com forças políticas do Cartaxo para discutir aumento da água
A administração da Cartágua (empresa privada que gere o abastecimento de água e o saneamento básico no concelho do Cartaxo) aceitou reunir com as forças políticas do concelho e com todo o executivo municipal para discutirem a situação do eventual aumento do preço da água. No entanto recusou uma reunião pública com a população. A informação foi avançada pelo vice-presidente do município, Fernando Amorim (PS), em reunião camarária. A data da reunião ainda não foi marcada mas será em horário pós-laboral ou a um sábado de manhã. Vai servir para discutir o contrato adicional que prevê aumentos de cinco por cento na factura da água, para além dos aumentos definidos pela entidade reguladora, durante os próximos seis anos.De recordar que no contrato assinado em 2013, durante o mandato do anterior presidente de câmara, Paulo Varanda, actual vereador pelo movimento de independentes PV-MPC, passou a existir um novo factor na fórmula de actualização do preçário que faz com que em 2014, e nos próximos cinco anos, para além da inflação se assista a um aumento na factura de cinco por cento ao ano. A situação faz com que a água no concelho seja a mais cara da região. A Cartágua fundamenta a situação no âmbito do reequilíbrio financeiro do contrato cujas receitas ficaram aquém das expectativas, mas o actual executivo, liderado por Pedro Magalhães Ribeiro (PS), continua a considerar que a empresa concessionária do abastecimento de água no concelho do Cartaxo não demonstra cabalmente a necessidade deste aumento que será penalizador para a população.Esta revisão do contrato com a Cartágua tem provocado alguma polémica com Pedro Ribeiro a acusar o seu antecessor, Paulo Varanda, de ter escondido informação ao executivo e à assembleia municipal sobre a cláusula adicional no contrato com a Cartágua.O autarca decidiu remeter para o Tribunal Administrativo de Leiria o contrato adicional que prevê aumentos anuais de cinco por cento na factura da água. Pedro Magalhães Ribeiro pretende desta forma anular o contrato adicional com a Cartágua que foi negociado pelo seu antecessor, Paulo Varanda. O presidente vai também solicitar ao Tribunal de Contas uma auditoria ao processo.
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