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Ricardo Barros

Ricardo Barros

Gestor de Recursos Humanos, 32 anos, São Pedro de Tomar

“Gosto imenso de petiscar no Verão e nas restantes estações do ano. Pica-pau, enchidos, azeitonas, tremoços, pão caseiro e, claro, a bela da imperial ou então um bom vinho, na companhia de família e amigos”* * * “Existiram vários momentos que marcaram a minha vida. Realço o nascimento do meu filho. Foi um momento único e que alterou de certa forma a minha maneira de pensar e até de agir. A relação com os outros ganha uma nova perspectiva”

Já respondeu ao desafio do banho público? Apesar de algumas ameaças de amigos e conhecidos, ainda não fui contemplado. É um fenómeno social fruto da transversalidade e globalidade das tecnologias de informação. Temos cada vez mais acesso a um conjunto de redes de partilha que permitem promover causas humanitárias, ideológicas, culturais, entre outras. A versão original do banho público apela para que haja determinada atitude em prol de uma ou mais organizações solidárias. Qual foi o momento mais marcante da sua vida?Existiram vários momentos que marcaram a minha vida. Realço o nascimento do meu filho. Foi um momento único e que alterou de certa forma a minha maneira de pensar e até de agir. A relação com os outros ganha uma nova perspectiva. Fez-me dar ainda mais valor ao amor que os meus pais têm por mim e a todos os sacrifícios que eles passaram para criar e educar os seus 6 filhos. Gostaria de ser tão bom pai como o meu pai e a minha mãe são para mim!Qual é o espírito que marca a Festa da Juventude de São Pedro em Tomar?Um espírito solidário e de união. Este ano alteramos a designação da Festa da Juventude de São Pedro de Tomar para Festival “ Vens ouvir ou vens curtir”, o slogan presente desde a primeira edição há 4 anos. Apesar de existirem algumas diferenças entre alguns grupos, associações da terra e até mesmo pessoas, todos no geral unem-se para pôr de pé este festival. Começa a ser uma identidade que marca a terra, não só pela forte componente artística, como também pela componente solidária que permite o encaminhamento dos lucros para associações da freguesia e da paróquia, criação da bolsa solidária de alimentos e medicamentos para os mais carenciados, e ainda a sustentabilidade futura do próprio evento.Se tivesse que emigrar qual era o país que escolhia e porquê?Possivelmente a Suíça, onde tenho alguns familiares e amigos e permitiria uma melhor integração. Mas teria que avaliar outros critérios como a língua, as oportunidades de trabalho, custo de vida, entre outros.Gosta de petiscar no Verão?Gosto imenso de petiscar no Verão e nas restantes estações do ano! Pica-pau, enchidos, azeitonas, tremoços, pão caseiro e, claro, a bela da imperial ou então um bom vinho, na companhia de família e amigos.Qual a personalidade mundial que mais admira?Admiro várias personalidades mundiais mas de uma forma muito especial duas: Nelson Mandela e o Papa Francisco pelo espírito de união e consenso. São dois líderes com forte carisma e com uma componente fortemente humana. Fizeram e continuam a fazer pontes de entendimento entre grupos, países e pessoas tão diferentes e tão distantes que pela lógica comum nunca teriam hipótese de se unir e trabalhar juntos.Qual é o truque para acabar com uma discussão?Não tenho truques. Uma discussão é fruto de duas ou mais perspectivas diferentes. Na maioria dos casos o objecto de discussão é o mesmo. Se é o mesmo, por que não encontrar pontos em comum? Essa é a minha postura. Acima de tudo tem de haver respeito pela opinião contrária, uma vez que pode até mesmo ser um complemento à nossa própria opinião. No entanto, se soubermos expor de forma clara os nossos argumentos poderemos evitar inúmeras discussões.O que diria às pessoas que abandonam os animais na altura em que vão de férias?Façam-me um grande favor: não tenham animais de estimação!O que é que o deixa verdadeiramente feliz?O que me deixa verdadeiramente feliz é atingir as metas a que me proponho. Deixam-me igualmente feliz os sorrisos da minha mulher e do meu filho.Acredita na vida depois da morte?Acredito que a morte é sinal de passagem e mudança para algo que desconheço mas que acredito que seja divino.
Ricardo Barros

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