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Subida à Primeira Liga continua a ser melhor memória que os sócios têm do Alverca

Subida à Primeira Liga continua a ser melhor memória que os sócios têm do Alverca

Clube ribatejano assinalou 75 anos com jantar de convívio e distinção aos sócios mais antigos

Juntaram-se na sala de sócios, no último sábado, perto de duas dezenas de pessoas, para aplaudir os sócios que completaram 25 e 50 anos de filiação.

O Futebol Clube de Alverca está a assinalar este ano 75 anos de existência e a melhor memória que os sócios guardam do clube continua a ser a subida à primeira liga nacional de futebol. A disputa da primeira liga foi um momento marcante na história do clube e na vida dos sócios que vibravam com a camisola, mas acabou também por ser responsável por períodos conturbados de agonizante sobrevivência, depois da saída de Luís Filipe Vieira para o Benfica e a extinção da Sociedade Anónima Desportiva (SAD) que geria o capital do futebol sénior. O actual presidente do Benfica, que foi presidente do FC Alverca quando este ascendeu à primeira liga, voltou a não marcar presença nas duas cerimónias que o clube realizou para assinalar os seus 75 anos de vida.Na sessão solene de distinção dos sócios com mais de 25 e 50 anos de filiação compareceu o vice-presidente da câmara, Fernando Paulo Ferreira, mas o presidente da Junta de Alverca, Afonso Costa, não compareceu. António Ferreira, 69 anos, natural de Alverca, foi um dos sócios homenageados. É o gosto pelas cores do clube que o fez ficar durante 50 anos como sócio. “É impossível não gostar do clube, é uma doença. Houve muitos altos e baixos mas a subida de divisão e a passagem pela primeira liga é algo que não se esquece”, recorda a O MIRANTE. Outro sócio, Damásio Rodrigo, 71 anos, ex-jogador do clube, diz que o segredo para a longevidade como sócio se prende com o gosto pela camisola que em tempos envergou. “Convidaram-me para jogador e sócio e cá fiquei”, recorda. Raúl Grilo, de 53 anos, foi outro dos sócios que recebeu uma distinção pelos seus 50 anos de associado. “O que me motivou a ficar sempre ligado ao clube, além da paixão foram as amizades. Fiz também parte dos corpos directivos e da secção de ciclismo e andebol por isso fiz aqui muitas amizades”, recorda. Também para Raúl a subida ao escalão máximo do campeonato foi o momento mais marcante do clube.O FC Alverca ascendeu à primeira liga na época 1998-1999, tendo acabado nesse ano em 15º lugar. Repetiu a permanência na primeira liga nos três anos seguintes e em 2003-2004, ano em que terminou no 16º lugar e foi despromovido.Esses são tempos que já lá vão e não devem voltar tão cedo. Fernando Orge, presidente do clube, perspectiva um futuro de muito trabalho que terá de ser feito de pés “bem assentes no chão”. O dirigente nota que foram 75 anos “de muitas vitórias mas também de muitos revés”, que por isso obrigam a gerir o clube em prol da consolidação das contas. “A subida de divisão foi relativamente rápida e contra algumas expectativas que existiam na altura. Assim como a descida, foi de um momento para o outro, quando acabou a SAD veio com ela uma série de situações complicadas”, explica Fernando Orge. A actual direcção continua a apostar em aproximar a cidade do clube. Em breve vai estar patente em Alverca uma exposição sobre os 75 anos do clube e até ao final do ano, antevê o dirigente a O MIRANTE, haverá novidades sobre o impasse em torno do centro de estágios.
Subida à Primeira Liga continua a ser melhor memória que os sócios têm do Alverca

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