uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
O jovem farmacêutico que trabalha para vingar por mérito próprio

O jovem farmacêutico que trabalha para vingar por mérito próprio

Para além das ciências a música sempre foi outra das suas paixões

Daniel Barreira, 24 anos, está a dar os primeiros passos na profissão, exercendo actividade nos Laboratórios Fernanda Galo, em Tomar.

Em criança queria ser músico ou bombeiro mas acabou por escolher Ciências Farmacêuticas como opção profissional, uma vocação que sentiu crescer com o tempo. Daniel Barreira, 24 anos, farmacêutico, trabalha desde Fevereiro de 2014 nos Laboratórios de Análises Clínicas Fernanda Galo, em Tomar, um ambiente que lhe é muito familiar dado que é filho da conhecida especialista em Análises Clínicas Conceição Faustino. “Conheço, literalmente, os cantos à casa tanto do actual laboratório como das instalações prévias. Cresci neste ambiente e a ouvir toda a linguagem que se escuta nos laboratórios de análises clínicas. O bichinho surgiu e, quando soube o que queria, foi fácil focar-me nos meus objectivos”, conta a O MIRANTE no amplo e moderno edifício sito na Rua Coronel Garcês Teixeira, em Tomar. Natural de Lisboa, viveu desde sempre em Tomar, por causa do trabalho dos pais. Foi na cidade templária que estudou e frequentou o Conservatório de Música da Canto Firme, entre os cinco e os 22 anos. A música, aliás, sempre foi, a par das ciências, a sua grande paixão. Primeiro aprendeu piano e, mais tarde, flauta de bisel e fagote. Também integrou a orquestra da Canto Firme. O piano continua em casa. “Ao início foi difícil optar, uma vez que estudei música durante muitos anos mas depois já não tive dificuldades nenhumas e soube, a partir do secundário, que queria tirar Ciências Farmacêuticas”, conta. Ainda não tinha completado a maioridade quando rumou a Lisboa para entrar no Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas, inicialmente no Instituto Superior das Ciências da Saúde Egas Moniz e, pouco tempo depois, na Faculdade de Farmácia da Universidade de Lisboa. O curso demorou seis anos e parte do mestrado foi feito fora do país, na Bélgica.“Nós, os farmacêuticos, costumamos dizer que somos os cientistas da área da saúde dado que estamos mais perto da investigação e da ciência”, atenta. O facto de ser filho de uma analista também o influenciou no seu percurso profissional, sendo que quando entrou no curso acalentava a vontade de regressar a Tomar. Apesar disso, considera que uma pessoa deve evoluir e apostar em aprender o que gosta. Nos laboratórios onde trabalha de segunda-feira a sexta-feira está mais vocacionado para a componente da gestão, dado que ainda não tirou a especialidade de análises clínicas. A seu tempo o fará, garante. “Estou agregado a uma parte de gestão do laboratório. Faço o desenvolvimento do negócio, tentar criar novas valências, desenvolver novos protocolos ou encontrar novos parceiros, assim como estabeleço actualmente todo o contacto com os fornecedores”, explica. Os Laboratórios Fernanda Galo têm vários postos espalhados no Ribatejo, que Daniel também visita com regularidade, sendo frequente participar em reuniões no exterior. A gravata é colocada ocasionalmente mas para o jovem farmacêutico não é o mais importante. “Se tivermos uma atitude correcta não é preciso gravata”. O seu dia de trabalho não conhece rotinas e reconhece que, por vezes, é difícil desligar. O seu dia é bastante longo porque tem sempre inúmeras actividades depois do dia de trabalho.Como qualquer jovem os seus escapes passam por ouvir música, ir ao cinema, praticar squash e ténis, e estar com a família e com os amigos. As viagens são uma grande paixão. Apesar de ainda estar a dar os primeiros passos na sua actividade profissional, e passado o período de adaptação, Daniel Barreira quer vingar por mérito próprio e, acima de tudo, quando olhar para trás nunca se arrepender dos passos que dá. Seja nas suas relações profissionais, seja nas relações pessoais.Sendo uma pessoa que emana tranquilidade, tenta transpor isso para a empresa, tendo já uma ideia muito definida sobre os objectivos que traçou. “Gostava que houvesse uma autonomia cada vez maior para que a empresa seja o mais fluida possível no seu trabalho de modo a que qualquer perturbação se note o menos possível. É para aí que eu tento que a empresa caminhe”, refere.
O jovem farmacêutico que trabalha para vingar por mérito próprio

Mais Notícias

    A carregar...