Chegámos à beira do poço e só nos falta cair dentro dele. Os bons tempos terminaram e já não voltam. É preciso criar novas formas de trabalho, novos produtos e novos horários de trabalho e acima de tudo investir em muita publicidade. Quanto ao património, sem ajudas para a sua recuperação, é impossível reabilitar esta cidade de Santarém e para que esta cidade seja atractiva é necessário que haja “gente” a residir nos edifícios para que pouco a pouco a economia do planalto de Santarém comece a ser sustentável. Esta actual cidade é apenas uma sombra do que foi e do que podia ser. Sendo a rua dos correios uma artéria principal desta cidade histórica, deveria ser criada uma feira medieval ou tradicional com barracas pequenas e estandardizadas  para o efeito. Um acontecimento assim traria pessoas a pé pela cidade e não de carro como acontece diariamente. As esplanadas deveriam funcionar até as 22h00 no mínimo de forma a alargar durante o verão até as 02h00 da manhã. O actual comércio está desacreditado e não é funcional. Existem lojas que abrem às 10h00 / 10h30 e fecham as 18h00 / 19h00 e ainda fecham para almoço. Alguma coisa está errada: Será lavagem de dinheiro ou estão a brincar aos empreendedores? Não se percebe! Devido à desertificação, sobretudo nas travessas, os assaltos aumentaram principalmente sobre os velhotes que são as principais vítimas. Sinceramente: Os tempos são de extrema dificuldade e quem paga a actual factura das despesas do Estado são os funcionários públicos, os proprietários e os pequenos e médios comerciantes e são estes é que fazem o país mexer. Se o Governo os continuar a penalizar com impostos exagerados vão-se embora e fecham as suas portas ao possível futuro da nova geração de desempregados com excesso de formação para nada e sem expectativas de criar descendentes ou construir família. Conselho: Não saiam da casa de vossos pais! António Silva