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Uma casa sem livros é uma casa sem alma (Cícero).Sonho ou realidade, o bom é termos na mão um livro. O desafio de hoje é incentivar a leitura, não como uma obrigação mas sim por prazer e uma necessidade, como o respirar.Poucas coisas serão tão benéficas e transversais. Nada é tão democrático como um livro. E a juntar a tudo isto não passa de moda, vejam este jornal; apesar do sucesso do digital quem dispensa de o ter na mão?Os dias mais pequenos aproximam-se e os livros são a melhor das companhias. Ler, seja o que for, é excelente. Se lermos bons livros, tanto melhor. Aqui não há desculpas. Além de edições muito económicas, há bibliotecas por todo o lado e até a troca de livros se generalizou. Ler é como uma droga e por isso dá ao leitor tanto prazer. Atreva-se a ler e verá. O estar com este jornal na mão é um passo.Nada nos leva tão longe como a leitura. Um livro dá-nos tudo o que necessitamos para viver melhor. O prazer de descobrir outros mundos com a leitura é inigualável.No importante ato de educar contagiar uma criança com o prazer da leitura é das melhores coisas que se pode fazer. É um autêntico certificado de futuro. Um dia destes numa ação da Ciência no Verão fui surpreendido com uma criança de 12 anos com um livro na mão. Em todos os momentos “mortos”, designadamente na espera pelos atrasados, esta criança abria o livro e lia. Comentou a avó que o acompanhava: “é assim desde pequeno porque sempre viu os pais com livros por perto”. Para esta criança o prazer de ler vai muito para além de uma tarefa, de aprendizagem ou outra. Esta é a melhor garantia que o salutar hábito perdurará. Bill Gates terá dito um dia: “é claro que os meus filhos terão computadores mas antes terão livros”. Ler abre-nos o cérebro e por isso prepara-nos, como nenhuma outra prática, para a vida. Os tempos difíceis também têm virtudes, uma delas é (re) lembrar as pessoas de coisas simples como o ler. Se não pode ir tantas vezes ao cinema, se não viaja tanto, leia. Todos os municípios oferecem iniciativas de leitura para adultos e crianças, por exemplo leitura de contos, que podemos aproveitar sem custos. Os bons exemplos são tantos que se tornou comum ver “bibliotecas de praia” ou nos parques e jardins. Todos vamos ganhar com isso.E mesmo para aqueles que não dispensam um ecrã, como sabemos, não há desculpa. Tudo, ou quase, o que está na estante pode ser lido no modo digital. O importante mesmo é ler.“Um livro aberto é um cérebro que fala; Fechado, um amigo que espera; Esquecido, uma alma que perdoa; Destruído, um coração que chora.” (Voltaire)Carlos A. Cupetocupeto@uevora.pt Professor na Universidade de Évora

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