Uma maneira diferente de estar na vida
As notícias na televisão diziam que ia chover e o céu estava carregado de cinzento no domingo de manhã em Vila Franca de Xira. Mas nem uma coisa nem outra demoveram cerca de duas dezenas de amantes das “Vespas”, a mítica motorizada italiana, de se fazerem à estrada e se concentrarem no Parque Urbano do Cevadeiro junto a um salão de clássicos que ali se realizou. Os participantes fazem parte do Vespa Clube de Alhandra, fundado em 2011 por Paulo Reis e o seu cunhado Pedro. Paulo, 43 anos, natural de Alhandra, já tinha Vespas e como não existia nenhum clube perto - os mais próximos estavam em Lisboa e Torres Vedras - decidiu lançar mãos à obra e criou o clube, que tem hoje mais de 40 sócios. São reconhecidos a nível nacional como o clube que mais vezes participa nos encontros que se realizam pelo país. Só ainda não fizeram um encontro em Alhandra porque os apoios não abundam, mas é um objectivo do qual não desistem. Paulo Reis é um entusiasta das Vespas. Já teve três e restaurou-as. Depois tomou o gosto e desde então já restaurou mais quatro para amigos e familiares, sempre sem cobrar nada. Dizem estes amantes das duas rodas que não há mota como esta: fiável, gira e lenta. Desde o início da sua produção, em 1946, o modelo passou por diferentes desafios comerciais e hoje está novamente na moda. Diz quem acelera estas máquinas que é uma maneira diferente de estar na vida. Filipe Matias
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