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Presidente da AIP quer mais investimento europeu em Portugal

José Eduardo Carvalho lembra que consumo tem que perder peso no PIB
“Vai a retoma ser suportada em défices orçamentais e pelo consumo das famílias ou por via das exportações?”. Foi uma das questões lançadas por José Eduardo Carvalho, presidente da AIP, aos cerca de 180 empresários que assistiram ao seminário “Crescer para expandir: Oportunidades de negócio e de financiamento à inovação e internacionalização – Angola, Brasil e Cabo Verde”, que decorreu em Leiria, no dia 30 de Setembro. Durante a iniciativa da AIP em parceria com o Banco BIC, a SPI e a Nerlei, que foi a primeira de várias que se irão realizar nas principais cidades do país, José Eduardo Carvalho considerou que “a recuperação económica está muito dependente das exportações e do investimento e que os aspectos mais positivos que se verificaram no processo de ajustamento foram a correcção do défice externo e o crescimento das exportações, sendo que este evitou o colapso total da economia”. Em 2013 a quota de mercado das exportações foi superior à existente antes do início da crise e antes da adesão à moeda única.“É ponto assente que não é possível uma retoma sustentada sem investimento estrangeiro. Portugal tem estado afastado da short list do investimento directo estrangeiro e seria excelente que pudéssemos usufruir do investimento e do mercado dos países com excedentes orçamentais na União Europeia e não depender só deles para pagar salários, pensões e medicamentos”, referiu o presidente da AIP.De acordo com José Eduardo Carvalho o consumo público e privado tem de perder peso no PIB e uma retoma sustentada só é possível com investimento estrangeiro. José Eduardo Carvalho referiu que a parceria realizada entre a AIP, o Banco BIC, a Nerlei e a Sociedade Portuguesa de Inovação (SPI) para a realização dos seminários tem três objectivos: “Dar a conhecer os instrumentos de apoio à inovação e à internacionalização das empresas que vão vigorar nos próximos sete anos; fazer uma caracterização dos principais mercados da CPLP que são importantes para o tecido empresarial português; e por último, divulgar os instrumentos de financiamento à exportação e ao investimento”.

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