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Auditoria às contas da Junta de Vila Franca de Xira faz mossa entre eleitos socialistas

Auditoria às contas da Junta de Vila Franca de Xira faz mossa entre eleitos socialistas

Na última assembleia de freguesia foi aprovada a renúncia do líder da bancada Victor Batalha

Além de pedir uma auditoria, o executivo da junta, de maioria comunista, compilou e participou ao Ministério Público um conjunto de situações que, no seu entender, são passíveis de conter irregularidades.

Um ano depois do PS ter perdido a Junta de Freguesia de Vila Franca de Xira para a CDU, os principais rostos socialistas da cidade estão a suspender e a renunciar aos mandatos na assembleia de freguesia, invocando razões pessoais e por não quererem interferir com uma auditoria que está em curso às contas da junta.A anterior presidente, Ana Câncio, juntamente com Ricardo Teixeira, pediram suspensão do mandato por um ano, por entenderem que a sua ausência tornaria a auditoria às contas da sua gestão mais célere. Entretanto o cabeça-de-lista e líder da bancada do PS na assembleia de freguesia, Victor Batalha, renunciou ao cargo na última semana, juntando-se assim a outros dois nomes que já o haviam feito: Laurindo Correia e Luís Matas de Sousa.Em causa está uma auditoria que o novo executivo da CDU pediu à Inspecção-Geral das Autarquias Locais (IGAL), depois de ter tomado posse. O executivo liderado por Mário Calado, recorde-se, encontrou procedimentos, documentação e contas do tempo da gestão PS que levantaram dúvidas. Além da auditoria, o executivo compilou e participou ao Ministério Público (MP) um conjunto de situações que, no entender dos comunistas, são passíveis de conter irregularidades. Dizem respeito, sobretudo, aos procedimentos usados nos pagamentos da junta. O caso está entretanto a ser investigado pelo MP.Na última assembleia de freguesia o presidente da junta, Mário Calado, fez o balanço do primeiro ano de trabalho e carregou na palavra herança para falar dos dois mandatos socialistas que, disse, “conduziram a um estado e a uma realidade nunca antes vista” na cidade. Calado defendeu uma cidade mais “dinâmica, integradora e respeitada” e confessou que a jornada está a ser de “aprendizagem e descoberta”. Garantiu que hoje em dia os cidadãos são ouvidos e que não voltaram a existir reclamações por responder. Recorde-se que o executivo de Mário Calado disse ter encontrado cerca de 400 reclamações por responder quando tomou o controlo da junta, herdadas do executivo liderado por Ana Câncio. “Procuramos o diálogo com a população e isso faz toda a diferença. É preciso ter a humildade para saber que não podemos fazer tudo”, disse. Na mesma sessão a eleita do PS, Isabel Estevinha, criticou o que considerou ser “o discurso do arrasa tudo” e da “fénix renascida” por parte da CDU. “Sim, tivemos erros, mas também fizemos coisas boas”, disse, referindo-se à anterior gestão de Ana Câncio e José Fidalgo.
Auditoria às contas da Junta de Vila Franca de Xira faz mossa entre eleitos socialistas

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