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Ministro do Ambiente confia que obras no sistema de Alcanena não se vão atrasar

O ministro do Ambiente, Jorge Moreira da Silva, acredita que até final de 2015 estarão concluídas as obras no sistema de tratamento de águas residuais de Alcanena que permitirão finalmente a despoluição do rio Alviela. Esse é o prazo limite estipulado no protocolo assinado em Abril último entre a Agência Portuguesa do Ambiente e as câmaras de Alcanena e Santarém e que visa ainda a reabilitação da cascata do Mouchão de Pernes.Falando na Assembleia da República, após ter sido interpelado sobre esse assunto pelo deputado do PSD Duarte Marques, o governante disse que o andamento da empreitada permite “ter confiança” que o prazo vai ser cumprido e assim garantir a comparticipação de fundos comunitários prevista para a intervenção, orçada em 14 milhões de euros. A mesma resposta deverá dar Moreira da Silva às perguntas colocadas dias antes por escrito, sobre o mesmo assunto, pelos deputados do PSD eleitos por Santarém.Recorde-se que a Agência Portuguesa do Ambiente assinou no dia 15 de Abril de 2013, com os municípios de Alcanena e Santarém, um protocolo para a reabilitação do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena e da cascata do Mouchão de Pernes. O acordo prevê investimentos no valor total de 14 milhões de euros e resulta de outro documento semelhante, celebrado em 2009 entre a Câmara de Alcanena e o Ministério do Ambiente, para resolver o problema ambiental do rio Alviela, mas que só foi parcialmente executado.A verba mais significativa do protocolo - 7,9 milhões de euros - vai para a requalificação da rede de colectores de Alcanena que irá separar os efluentes domésticos dos industriais. Outro valor significativo, na ordem dos 5,2 milhões de euros, será gasto na requalificação da célula de lamas não estabilizadas do aterro de Alcanena, da responsabilidade da APA e que implicará o transporte e a valorização destes resíduos nos centros integrados de recuperação, valorização e eliminação de resíduos (CIRVER) da Chamusca.À Associação de Utilizadores do Sistema de Tratamento de Águas Residuais de Alcanena (AUSTRA), constituída essencialmente por industriais de curtumes e à qual pertence igualmente o município, caberá arranjar cerca de um milhão de euros para reabilitar a estação de tratamento de águas residuais (ETAR). Neste caso, não está previsto qualquer financiamento comunitário.

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