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Fernando Henriques

Advogado, 58 anos, Vialonga

“Gosto muito de andar de bicicleta, as minhas deslocações perto de casa são sempre feitas de bicicleta. Com esta nova lei de salvaguarda dos direitos dos ciclistas vamos ver se vai resultar em bem para quem anda de bicicleta”* * *“Se descobríssemos um local onde a justiça funciona de forma absoluta toda a gente iria fugir para lá (risos). A justiça funciona mas nem sempre tem os resultados que as pessoas desejam”* * *“Nos últimos anos tenho andado a praticar vela todos os sábados, rigorosamente, faça sol ou chuva. Alhandra é um excelente sítio para se fazer vela. Às vezes com os colegas vou em conjunto até Salvaterra de Magos ou Azambuja. Outras vezes ficamos por Alverca ou Vila Franca de Xira. Penso que não estamos a explorar bem esta qualidade da vela e do rio”

Que prenda dava à ministra da Justiça neste Natal?Não dava nada, ela não merece prenda. Ao presidente da câmara é que acho que dava uma prenda. Nem que fosse pela nova biblioteca de Vila Franca de Xira, apesar de não ser ele que a concebeu e teve a ideia. Pelas actividades culturais e desportivas que promove, acho que merece uma prenda. A justiça é justa e cega?É mais cega do que justa, porque toda a justiça não existe em lado nenhum. Se descobríssemos um local onde a justiça funciona de forma absoluta toda a gente iria fugir para lá (risos). A justiça funciona mas nem sempre tem os resultados que as pessoas desejam. Tentei ser juiz, julgo que na altura tinha algum jeito e vocação, mas descobri que como advogado não estou mal. Sou advogado desde 1989. Aguentava passar um dia inteiro no café?Não, de forma alguma, mas tenho um vício há 14 anos. Costumo passar todos os sábados desde as 10h00 até às 15h00 no Tejo, em Alhandra, a fazer vela. Nos últimos anos tenho andado a praticar esse desporto todos os sábados, rigorosamente, faça sol ou chuva. Alhandra é um excelente sítio para se fazer vela. Às vezes com os colegas vou em conjunto até Salvaterra ou Azambuja. Outras vezes ficamos por Alverca ou Vila Franca de Xira. Penso que não estamos a explorar bem esta qualidade da vela e do rio. Conseguia viver em Alhandra com uma cimenteira por perto?Há uns anos houve uma polémica por causa da poluição da cimenteira, mas do que sei aquilo foi alterado e deixou de haver tanta poluição. Mas se ainda houver não iria querer viver em Alhandra por causa disso.Pagava o jantar a uma mulher no primeiro encontro?Se isso fosse condição fundamental para haver encontro, então não pagava (risos). Numa mulher aprecio a mente, o corpo e o vestuário. É tudo importante.Se tivesse de esperar várias horas por uma consulta no hospital, aguentava ou vinha embora?Sou uma pessoa paciente por isso aguentaria. Não gosto de estar nos cafés mas quando tenho mesmo de esperar não me importo. Nesse cenário, como iria precisar, acho que esperava e aguentava. É muito triste essa situação mas é o que acontece em vários sítios, como na justiça também, é preciso muita paciência. No Natal é preciso redobrar esforços no ginásio?No meu caso nem por isso, já basta a vela. Sou uma pessoa que liga muito à comida, aos fritos e à comida de época portuguesa do Natal. Gosto muito de andar de bicicleta, as minhas deslocações perto de casa são sempre feitas de bicicleta. Com esta nova lei de salvaguarda dos direitos dos ciclistas vamos ver se vai resultar em bem para quem anda de bicicleta. Vejo cada vez mais pessoas a andar de bicicleta e eles vão-se impondo cada vez mais como actores importantes na estrada.Se um grupo de amigos o desafiasse a alinhar num safari entre Marrocos e África do Sul, alinhava?Sim, conheço bem a África, nasci no Congo. Não teria medo das pessoas mas antes respeito pelas selvas, os bichos e os bandidos. Há gente que já fez travessias de África com bicicletas e carros e fizeram-nas bem, por isso acho que aguentava.Tem pânico de voar?Costumo viajar muito por isso felizmente não sofro desse mal. Acho que o mais assustador que podia acontecer num avião foi o que aconteceu com um avião francês que caiu sem avisar e as pessoas não estavam preparadas para o embate, em que morreram todos. Para mim ser apanhado de surpresa por um projéctil ou uma explosão é o pior.

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