É incrível que, para se ganhar meia dúzia de euros num acontecimento que visa promover a economia local, os trabalhadores estejam sujeitos a perderem este pequeno e temporário rendimento que mal dá para pagar as refeições de um dia, enquanto estabelecimentos comerciais com trabalhadores sem registo na segurança social estão a laborar durante meses e até anos sem qualquer fiscalização. Acho que a ASAE devia preocupar-se com o IVA, a higiene e com a defesa dos trabalhadores e não com os coitados que trabalham nas feiras temporariamente para ganharem um tão pequeno sustento.Joaquim SilvaNão é preciso ir à Feira Nacional do Cavalo da Golegã para detectar trabalhadores ditos “ilegais. Só tenho pena é que estes trabalhadores, na sua maioria, só terão esta oportunidade para ganhar uns euros para as compras magras de Natal e esta fiscalização estragou tudo. Na cidade de Santarém existe este crime de trabalho ilegal durante anos, geralmente praticado em estabelecimentos de pronto a comer e cafetaria. Conheço um caso em que o trabalhador fez queixa ao Ministério do Trabalho por estar há mais de 6 meses sem contrato e a fiscalização nunca apareceu e o patrão, detentor de vários estabelecimentos hoteleiros em Santarém, continua a fazer das suas e sem qualquer punição. É caso para dizer: Façam o que eu digo, mas não o que eu faço.Hugo Gratinhas