Isto é grave e continua a acontecer cada vez mais naqueles quilómetros e quilómetros de terras que vão desde a Ponte da Chamusca até ao Arripiado. E já lá vão precisamente três anos desde que este artigo de um roubo de alfaias agrícolas saiu em O MIRANTE. O senhor deste artigo e outros senhores e senhoras dos campos adjacentes já não exercem a sua actividade agrícola. Todos lamentam e gostavam de continuar a actividade agrícola, mas viram-se privados de tal, devido a tudo lhes terem roubado sem nunca ninguém procurar e encontrar os bens furtados. Da mesma forma, também nunca ninguém os apoiou no regresso à actividade agrícola. Na impossibilidade de suportarem sozinhos os danos dos furtos, ficaram sem capacidade para exercerem a actividade. Para quando uma grande reportagem sobre isto, com esta e com outras pessoas envolvidas? Já agora, impõem-se as questões: para quando as autoridades competentes porem-se definitivamente a tratar destes casos e atrás dos ladrões? Para quando as autoridades/entidades competentes estarem a defender os interesses destes pequenos proprietários agrícolas que não se podem defender? Para quando apoiarem-nos no regresso à actividade agrícola?Lídia Maria Correia Nota da RedacçãoO MIRANTE tem noticiado dezenas de casos de roubos de maquinaria agrícola e algumas medidas tomadas para os evitar, incluindo a proibição de circulação automóvel nas estradas do campo em alguns concelhos. Também damos frequentemente voz às vítimas desses roubos.