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Um bigode maroto desde os tempos da tropa

Um bigode maroto desde os tempos da tropa

Toca cântaro com um abano mas é pelo faustoso bigode que mais dá nas vistas Lino Varino, 67 anos, elemento do Rancho Folclórico “Os Camponeses de Malpique”, no concelho de Constância. Usa bigode desde 1969, quando entrou para a vida militar, na Força Aérea, embora tenha havido um interregno de três meses pois, como recorda, como não tinha pedido autorização escrita para ostentar tamanho traço facial recebeu ordem superior para o cortar. “Acatei e a seguir meti logo o papel. Quando tive luz verde deixei-o crescer, foi refinado e aqui está. Até hoje”, refere, acrescentando que a esposa foi habituada logo ao seu bigode, desde o início do matrimónio, e que até lhe dava jeito para lhe fazer cócegas. “Bon vivant” assumido, foi um dos participantes do “II Encontro de Instrumentos Tradicionais” que animou o Salão Paroquial de Carrazede, na freguesia de Paialvo, em Tomar, durante toda a tarde de domingo, 16 de Novembro, certame organizado pelo Rancho Folclórico “Os Camponeses da Peralva”, uma aldeia do concelho. Já em cima do palco, segurando um instrumento típico da música popular portuguesa que produz um som grave, substituindo o som e a função do bombo, é Lino e o seu bigode maroto que marcam o ritmo etnográfico que ecoa pela sala. Elsa Ribeiro Gonçalves
Um bigode maroto desde os tempos da tropa

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