Na sua quinta edição, o Tejo Cup foi, mais uma vez, um sucesso, assumindo-se como a grande festa do futebol juvenil do distrito de Santarém. Organizada pela Associação de Futebol de Santarém (AFS), a competição contou com a participação de 200 jovens, nos escalões de sub-13 e sub-14, divididos em 12 selecções regionais, patrocinadas por empresas.As finais realizaram-se na manhã de 1 de Maio, no Entroncamento. Em sub-13, fez a festa a selecção Agostinhos Sol, com jogadores de Santarém, Cartaxo e Rio Maior, que venceu por 4-1 a Auto Escudeiro & Marques. Nos sub-14, saiu vencedora a selecção Figueiredo & Lopes (Almeirim, Alpiarça, Coruche e Salvaterra de Magos) após uma renhida vitória por 2-1 frente à Projectiva.Depois de Pauleta e João Vieira Pinto, este ano o torneio teve como padrinho o antigo internacional português Nuno Gomes. Presente no Entroncamento, o actual assessor do Benfica para a área internacional espalhou simpatia, disponibilizando-se para dar dezenas de autógrafos e tirar centenas de fotos, com muitos jovens, mas também com adultos. “É um dia importante para estes jovens. A AFS está de parabéns porque organizou um excelente torneio. Esta edição da Tejo Cup correspondeu a todas as expectativas. É com muito orgulho que aceitei ser o patrono”, disse Nuno Gomes em declarações a O MIRANTE.Já o presidente da AFS, Francisco Jerónimo, diz que foi um sucesso e garantiu nova edição para 2016. “Foi um grande êxito, foi um dia de festa a que eu chamo a festa do futebol jovem do distrito. Valeu a pena o trabalho. O Nuno Gomes fez a alegria dos mais jovens e muito nos honrou por estar connosco. O torneio é para continuar, com certeza”.Uma jovem árbitra por influência do paiAlém de Nuno Gomes, o Tejo Cup contou também com a presença do árbitro internacional Olegário Benquerença, que apitou a final de sub-14, auxiliado por dois árbitros do Conselho de Arbitragem da AFS: Manuel João e Ana Batista. A jovem fez-se notar pela sua juventude, apenas 16 anos, motivo para uma conversa com O MIRANTE. Natural de Ourém, Ana Batista começou oficialmente na arbitragem aos 14 anos, embora aos 13 já frequentasse os treinos.“Sou árbitra por causa do meu pai, que é árbitro da Associação de Futebol de Santarém e ele cativou-me para vir para este mundo. A nível nacional gostava de ser árbitra assistente, era bom. Os jogos têm corrido bem. Quando correm mal, oiço nomes, por parte daquelas mães que estão na bancada, mas raramente acontece. Os árbitros mais velhos dizem-me para não desistir, para me esforçar cada vez mais, para ir aos treinos e às formações, que é para ganhar cada vez mais formação e para ir subindo na arbitragem”, conta, garantindo nunca ter sentido qualquer tipo de discriminação por ser mulher num mundo de homens.