Pedro Magalhães Ribeiro é o novo presidente da Valleypark
Câmara está em negociações para tentar concluir as obras no Parque de Negócios do Cartaxo
O presidente da Câmara Municipal do Cartaxo, Pedro Magalhães Ribeiro (PS), é o novo presidente da Valleypark - Parque de Negócios do Cartaxo. Pedro Ribeiro foi eleito em assembleia-geral, substituindo o anterior presidente José Eduardo Carvalho, que continuará no conselho de administração da sociedade, em representação da AIP (Associação Industrial Portuguesa). A Valleypark é uma sociedade privada de capitais mistos, constituída em Maio de 2006 por um conjunto de entidades públicas e privadas da região. O Parque de Negócios que gere, junto ao nó de acesso da A1, tem uma área global de 30.6 hectares, dos quais 106.078 metros quadrados são área loteável, constituindo 119 lotes, que se destinam à instalação de actividades de indústria, logística, comércio e serviços. O parque dispõe ainda de uma ETAR, gás natural, fibra óptica, espaços verdes e de lazer. Neste momento, apenas a Tagus Gás está instalada no local. As obras de infra-estruturas, cuja conclusão estava prevista para 2013, ainda não estão terminadas.A MRG, empresa responsável pelas obras de infra-estruturas, não continuou as obras porque a Câmara do Cartaxo não tinha dinheiro para lhe pagar. No entanto, o município pagou recentemente cerca de 500 mil euros à MRG, estando actualmente em negociações para finalizar as obras. Neste momento, falta fazer o alcatroamento do Parque de Negócios. O executivo camarário estima que faltem entre 200 a 250 mil euros para concluir a obra. As empresas que comprem lotes de terreno no Parque de Negócios do Cartaxo vão usufruir de uma série de regalias nomeadamente licenciamento imediato, isenção de IMT (Imposto Municipal sobre Transmissões) e isenção de IMI (Imposto Municipal sobre Imóveis) durante dez anos.A sociedade gestora do Parque de Negócios, com um capital de um milhão e 33 mil euros, inclui o município do Cartaxo (20,4%), Nerventure (11,3%), Grupo Lena (40 %) e Imocom (27 %). As obras de infra-estruturação, que estavam orçadas em 3,2 milhões de euros, foram adjudicadas por 2,3 milhões de euros. A comparticipação municipal neste investimento é de 15 por cento. O restante é garantido por fundos comunitários. O modelo de negócio leva a que, no final, o município, com a venda dos lotes, também seja ressarcido deste investimento que ficará para o município a custo zero. O preço dos lotes rondará os 60 e 80 euros por metro quadrado, mas cada lote vai ser valorizado segundo a localização.
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