É um sintoma claro da falta de ética na política, por parte de quem assim procede. Quando políticos eleitos, que fazem parte de um órgão importante para a vida do concelho, onde se tomam decisões que têm a ver com toda a população, se comportam como funcionários públicos, abandonando uma reunião, calendarizada desde o início do ano, para seguir uma contestação sindical, não desprestigiam as instituições democráticas, porque o acto fica com quem o pratica, mas dão de barato o voto de quem os elegeu. O ridículo do bota–abaixo permanente acaba por enxovalhar quem o usa como prática política.José da Costa