uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante
“Sempre quis ser dono do meu próprio negócio”

“Sempre quis ser dono do meu próprio negócio”

Luís Sousa Bibi, 35 anos, empresário, Tomar

Depois de acumular anos de experiência no ramo da hotelaria e restauração decidiu concretizar o sonho de ter o seu próprio negócio e abriu o café “Amor Lusitano” em Tomar no dia 1 de Março. Um projecto pensado com a esposa, Valérie. Empreendedor, Luís Sousa Bibi afirma que nunca diz que não a um desafio e que tenta fazer bem tudo aquilo em que se mete. O seu lema de vida é aproveitar bem tudo o que de bom a vida lhe oferece.

Joguei basquetebol durante 13 anos. Fui atleta federado. Sempre pratiquei bastante desporto durante a adolescência. Também fiz parte da associação de estudantes e da comissão de finalistas na escola secundária. Não me recordo do que queria ser quando era criança mas sempre disse que, um dia, gostava de ser dono do meu próprio negócio. Sempre contei com o apoio da minha família. Quando damos passos radicais na nossa vida temos sempre algum receio mas temos sempre pessoas que nos fazem avançar. A minha mulher,Valérie, sempre me apoiou assim como o resto da minha família. Conheci-a quando ainda estava a trabalhar em Santarém.Nunca disse não a um desafio e já passei por várias experiências profissionais. Trabalhei na área comercial em Santarém, trabalhei na hotelaria no Alentejo sendo responsável por um convento que abria esporadicamente para eventos. Fui gerente de um restaurante e de uma estalagem. Tinha 25 anos e comecei nessa altura a definir os meus objectivos profissionais a partir desta experiência.Sempre tive um gosto pela cozinha. Depois de chegar a director de três unidades (Convento, Restaurante e Estalagem) no Alentejo surgiu o convite para dirigir o restaurante da Casa da Música, no Porto. Foi um grande passo que dei aos 27 anos. Fiz formações em Organização de Eventos, Hotelaria, Restauração e Direito Civil. Depois do Porto regressei ao Alentejo. Dei formação e trabalhei num hotel no Entroncamento. Mais tarde fui para Gaia, trabalhar para um hotel de cinco estrelas.Tive necessidade de assentar e de criar a minha oportunidade. Chega uma altura em que percebemos que a nossa vida não pode ser só trabalho e ganhar dinheiro e decidi que não queria voltar à mesma fase de andar em viagem para cima e para baixo. Decidi sair do hotel em Gaia e ser dono do meu próprio destino. O projecto Amor Lusitano nasce em Dezembro de 2014, envolvido pelo espírito ano novo, vida nova.O nosso lema é servir com Amor. O logótipo é um Coração de Viana inspirado nuns brincos que ofereci a minha mulher. Quando pensámos no nosso espaço sabíamos que tinha que ter vinhos, pois somos ambos apreciadores, e café porque todo o português gosta de beber. Todo o conceito foi pensado por nós e a decoração esteve a cargo da minha mulher. Sempre viajámos muito e agarramos naquela boa sensação, depois de estar algum tempo fora, de voltar a casa. Também temos cá muitas coisas boas de que gostamos. Temos o fado, os queijos, os enchidos, as compotas e os vinhos de todas as regiões de Portugal. A qualidade é uma marca do nosso espaço. Não tenho horários e faço de tudo um pouco. Quem trabalha em hotelaria sabe que tem que estar a trabalhar quando os outros se estão a divertir. Recebo as pessoas, falo com elas e sirvo-as como se estivessem em minha casa. Os nossos funcionários também têm essa filosofia. As pessoas sentem que estão descontraídas e são acarinhadas por nós. Não sinto necessidade de desligar. Em casa falamos de trabalho porque estamos habituados a partilhar a nossa vida.Nos meus tempos livres gosto de cozinhar e, sobretudo, de passar tempo com a minha mulher. Ainda não temos filhos mas pensamos em alargar a família. Gostamos de viajar e já conhecemos quatro continentes. O país que mais me impressionou foi a Tailândia. Ficamos sempre mais ricos quando viajamos. Gostamos muito de conhecer outras culturas. Queremos ir à Índia.O meu lema de vida é “Carpe Diem”. Aproveitar o dia, aproveitar aquilo que a vida nos proporciona mas não fazê-lo cegamente para não desperdiçarmos tempo. O meu hobbie é estar junto das pessoas que mais gosto. Sempre que tenho algum tempo livre aproveito para ir visitar a família e os amigos. Sou muito mundano, não tenho ambições desmedidas. Ver o meu negócio prosperar, a família crescer e poder viajar já é suficiente para me sentir feliz.Sou alentejano de gema. Nasci e vivi em Reguengos de Monsaraz, distrito de Évora, até aos 18 anos. Posteriormente, vim para a Escola Superior de Gestão de Santarém para tirar o curso de Marketing. No secundário era um aluno razoável mas nunca fui um bom exemplo. Acho que é por isso que tento ser um bom exemplo como profissional. Sempre gostei muito de História mas, profissionalmente, não me abria muitos horizontes e acabei por escolher Marketing. O meu apelido é um nome alentejano com origens árabes.Elsa Ribeiro Gonçalves
“Sempre quis ser dono do meu próprio negócio”

Mais Notícias

    A carregar...