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Funcionário da Câmara de Alpiarça que criticou publicamente a gestão CDU

 Um funcionário municipal que ao longo de muitos meses viu o seu problema ser (mais do que) arrastado sem vontade de resolução, viu-se no dever de cidadania de usar da palavra na reunião de Câmara de Alpiarça, na qualidade de munícipe e à luz da liberdade de expressão e opinião, constitucionalmente reconhecidas. Perante os factos objectivos, exaustivamente expostos e a óbvia qualificação dos mesmos, o presidente da câmara respondeu com o silêncio sobre a matéria fáctica, apenas afirmando a possibilidade de levantar um processo disciplinar. Estranha reacção de um presidente da CDU, cuja força política se diz defensora dos trabalhadores e das liberdades de “Abril”. Disse o funcionário que o vereador do pelouro dos recursos humanos lhe terá dito que não haveria dinheiro para o requalificar à luz das suas habilitações e das funções que de facto desempenhava, mas que fosse “metendo umas horas” para compensar. Estranha-se que o presidente não tenha usado do mesmo rigor com o seu vereador, através do levantamento de um processo de averiguações a este facto, bem como a outros, processualmente muito discutíveis, claramente denunciados pelo funcionário.Eduardo CostaO funcionário da Câmara Municipal de Alpiarça, João Paulo Leal, foi desleal. O que ele pretendeu fazer foi política. Os assuntos laborais nunca se resolvem assim. Só se agravam. Há os sindicatos e o tribunal de trabalho para resolver e as acções de justiça popular para fechar portas a qualquer solução. Posso estar enganado mas acho que os trabalhadores têm um dever de não prejudicar as entidades patronais, nomeadamente através de declarações públicas. Se esse dever existe o senhor deve ser penalizado. Também seria útil que a oposição pensasse nele para candidato nas próximas listas. E que, já agora, fosse divulgado todo o percurso profissional do senhor para percebermos como chegou onde chegou e se tudo foi feito com lisura e dentro das regras. Ele não deve levar a mal que isso seja tornado público. Afinal foi ele que abriu a porta a essa possibilidade. Quanto ao presidente da câmara continuo a achar que não tem capacidade para se explicar convenientemente nestas situações de confronto público. Por muito que lhe possa custar deve isso aos seus munícipes.TelmoIsto é mais uma pedrada no charco da democracia em Portugal! Este funcionário certamente obrigou-se a fazer as criticas onde as fez porque as mesmas lhe foram recusadas noutros lados !Isto só mostra que em matéria de partidos políticos é tudo farinha do mesmo saco!José Pacheco

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