Leio com bastante regularidade a “coluna” do Sr. Carlos Cupeto, publicada na última página de O MIRANTE, que muito aprecio. Penso que o tema de que vou falar ainda não terá sido abordado. Daí, tomar a ousadia de enviar este texto, de minha autoria.Ainda não ouvi falar de um produto em alumínio que está muito próximo de nós e que está completamente obsoleto e que poderia ser reciclado mediante uma grande campanha de sensibilização nacional.Com a vinda dos canais por cabo e também da TDT as antenas que recebiam o 1º canal da RTP deixaram de ter qualquer utilidade, bem como uma boa parte daquelas que recebiam o  2º canal e os canais das estações privadas embora estas últimas possam também receber a TDT. Mas, como muitos milhões de portugueses, passaram a subscrever os serviços por cabo, também muitas delas estão inoperativas. Depois, se lhe juntarmos ainda o cobre dos cabos das baixadas e ainda o ferro dos mastros que as suportam temos aí uma quantidade incomensurável de material que poderia ser reciclado.Acresce ainda que, como muito desse material vai deixar de ter qualquer tipo de manutenção, com o decorrer dos anos e sua natural deterioração, passa ser um perigo para as pessoas e para as estruturas, pois a sua resistência aos ventos passa ser muito reduzida.A finalizar, digo ainda que o país ficaria mais bonito se se visse livre daquelas peças inestéticas que povoam os telhados das nossas cidades, vilas e aldeias. E, assim, Portugal ficaria a ganhar em muitos aspectos”.Nuno Timóteo