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Conflito interno na CDU de Azambuja por causa de um centro escolar

O presidente da Junta de Freguesia de Aveiras de Cima, António Torrão, eleito pela CDU, acusa o vereador da Câmara de Azambuja David Mendes, também da CDU, de ser o principal responsável pela não construção de um centro escolar na sua freguesia, como estava prometido no programa eleitoral do presidente da Câmara de Azambuja Luís de Sousa (PS).A posição do líder da junta surge na sequência da decisão de Luís de Sousa em construir apenas duas salas de aula para o pré-escolar na escola básica já existente em Aveiras, deixando cair o projecto do centro escolar com a justificação de que não há alunos suficientes.António Torrão lembra, no entanto, que a ideia de construir duas salas partiu do vereador David Mendes, daí a acusação que lhe faz. “A opinião do vereador é que a câmara não teria dinheiro para construir essa obra e propôs fazerem duas salinhas na escola existente. A ideia foi dele. Nós, junta, somos contra esta situação, porque a escola tem mais de 30 anos, está degradada e sem condições”.O presidente da junta diz que “além disso, duas salas não são suficientes porque, olhando aos estudos que analisam o número de nascimentos em Aveiras de Cima, as duas salas só cobrem 50% dessas crianças. Havendo oferta pública, apesar de as pessoas irem na mesma para o privado, pelo menos poderiam optar e não ter de fazer tantos sacrifícios económicos para manter os filhos no privado se tiverem um público com condições. É por isso que me vou bater, pelo menos até 2017, que é quando acaba o meu mandato”.Contactado por O MIRANTE, o vereador David Mendes desmente a acusação de que é alvo por parte de António Torrão. “Não é verdade e não vou alimentar essa polémica. O objectivo é corresponder ao programa da CDU onde está o pré-escolar. O centro escolar sempre estava garantido à partida. Só percebemos depois das eleições que o presidente da câmara decidiu não o fazer, sendo financiado pelos fundos comunitários. O resto é polémica. Não entro por ai”, afirmou.O presidente da junta critica igualmente a justificação dada pelo município para não avançar com o centro escolar. António Torrão questiona mesmo se a Câmara fez estudos e adianta que há alunos suficientes para se construir esse equipamento.

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