Edição de 2015.08.20
Entrevista

Declínio de Tomar vem de há duas décadas e está a acentuar-se
António Lourenço dos Santos foi secretário de Estado dos Negócios Estrangeiros e Cooperação no governo de Durão Barroso mas não chegou a aguentar dois anos no cargo, tendo caído com a demissão do ministro dos Negócios Estrangeiros, António Martins da Cruz, na sequência do alegado favorecimento da sua filha no ingresso ao ensino superior. Entrou para o Governo, na condição de independente, como um perfeito desconhecido e saiu praticamente na mesma condição, porque, diz, para se fazer política não é preciso dar nas vistas. Filiou-se mais tarde no PSD pela mão do ex-ministro Miguel Relvas, com quem não tinha relacionamento antes de entrar para o cargo. António Lourenço dos Santos nasceu em Abrantes mas foi viver para Tomar com meses, cidade onde ficou até terminar o ensino secundário. Esteve para ser o candidato do PSD à Câmara de Tomar em 2013 mas o partido impôs outro candidato, Carlos Carrão. Sem papas na língua diz que foi uma escolha errada e que este não era melhor que a actual presidente socialista, Anabela Freitas, pessoa que, diz, tem decapitado o município e não tem ideias para o concelho.
Entrevista | 19-08-2015
