Diz o Dr. Carlos Cortes que no contexto actual de extrema dificuldade financeira, organizativa e de falta de recursos humanos, o Centro Hospitalar do Médio Tejo se tornou ingovernável e a sua correcta gestão uma missão impossível para qualquer Conselho de Administração. Estou plenamente de acordo mas o que é um facto é que ainda não ouvi uma única palavra do actual Conselho de Administração sobre a situação do CHMT desde que tomou posse. Se as pessoas que actualmente gerem o Centro Hospitalar consideram que não é sua obrigação prestarem esclarecimentos aos contribuintes que pegam os serviços e os seus ordenados e que apenas têm que fazer o que lhes é ditado pelo ministro da Saúde e em silêncio, é porque não percebem que estamos em democracia e que os portugueses começam a ser exigentes em termos de quererem saber quem gasta e como gasta o seu dinheiro. O Estado não é o governo. Somos nós todos. Queremos saber o que anda a fazer a administração do CHMT e se concorda com o que foi escrito pelo autor do texto.Fernando Colim de Matos