O caso da família de Foros de Salvaterra de Magos, a quem foram retirados os três filhos na madrugada de 20 Junho de 2008, por, alegadamente, a casa onde viviam ter falta de condições de higiene e habitabilidade, veio pôr a nu a forma de agir, por vezes despropositada, da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens (CPCJ). A situação foi um exemplo de que as comunidades não compactuam com injustiças. A população da localidade revoltou-se contra a CPCJ e nem sequer teve dúvidas em colocar-se ao lado da família. A comunidade mobilizou-se para construir uma nova habitação de raiz, para que as crianças pudessem voltar a casa, e até as autarquias locais colaboraram. A CPCJ nunca explicou a sua actuação e ficou evidente que tem o poder de mexer com a vida das pessoas, criando traumas inesquecíveis, em vez de contribuir para melhorar as suas condições em ambiente familiar. As crianças estiveram um ano e oito meses institucionalizadas e actualmente vivem com a mãe em Inglaterra.
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