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“Se o Politécnico de Santarém se mantiver como está vai ser ultrapassado pela concorrência”

“Se o Politécnico de Santarém se mantiver como está vai ser ultrapassado pela concorrência”

Aviso foi deixado pelo presidente do conselho geral do IPS na sessão solene do 36.º aniversário da instituição

O presidente do conselho geral do Instituto Politécnico de Santarém (IPS), João Ramalho Ribeiro, afirmou que a instituição tem que aproveitar os “tempos conturbados que vive” para sair desta crise. “O Instituto Politécnico de Santarém tem que saber evoluir e diferenciar-se. Mantendo tudo como está seremos apenas mais um e seremos ultrapassados pela concorrência. Estamos todos convocados para ajudar o IPS pois ele será aquilo que alunos, docentes e pessoal não docente quiserem que seja. O momento é difícil e adverso mas acredito que o Politécnico de Santarém vai encontrar o seu espaço e ser uma instituição de confiança”, considerou.
João Ramalho Ribeiro foi um dos intervenientes da sessão solene que assinalou o 36º aniversário do IPS e que decorreu na manhã de segunda-feira, 6 de Junho, no auditório da Escola Superior de Saúde de Santarém (ESSS). Também a presidente da Câmara de Rio Maior, Isaura Morais, interveio e no final da cerimónia afirmou a O MIRANTE que espera que toda e qualquer alteração que possa acontecer a nível dos institutos politécnicos, nomeadamente no IPS, vá no sentido do desenvolvimento, afirmação e crescimento da Escola Superior de Desporto de Rio Maior, que integra o IPS, enquanto pólo estratégico no concelho de Rio Maior
O presidente do conselho coordenador dos Institutos Superiores Politécnicos, Joaquim Mourato, informou que os politécnicos estão a crescer em termos de alunos, representando mais de 36 por cento do ensino superior em Portugal. O antigo ministro da Educação, Eduardo Marçal Grilo, foi o convidado desta sessão solene e foi homenageado pelo IPS antes da sua intervenção. O actual curador da Fundação Francisco Manuel dos Santos referiu que os politécnicos devem ser considerados prioritários e que estão a atrair cada vez mais estudantes que pretendem prosseguir os estudos no ensino superior.
“Os politécnicos assumem-se como instituições que procuram oferecer o maior leque de cursos possível, permitindo que os seus alunos tenham grandes possibilidades de entrarem no mercado de trabalho. Os politécnicos são as instituições que melhor conhecem os problemas da região onde estão implantados”, afirmou.
O investigador escalabitano Miguel Castanho foi outro dos convidados da sessão. O vice-presidente da Fundação para a Ciência e Tecnologia (FCT) defende que Portugal não tem escolas a mais, tem sim alunos a menos. Na sua opinião para uma escola ser de qualidade é fundamental desenvolver uma boa investigação.
A directora da Escola Superior de Saúde de Santarém, Isabel Barroso, explicou que se tem procurado consolidar o equilíbrio entre a necessidade e os recursos disponíveis no IPS, visando aumentar as receitas próprias. “O actual contexto em que vivemos cria, permanentemente, novos cenários e temos que estar preparados para lidar com a novidade e mudança”, disse. O presidente do IPS, Jorge Justino, falou dos projectos da instituição e do que tem sido feito no último ano. No final da sua intervenção referiu que os tempos são de mudança. “É tempo de mudança e temos que assumir a vontade de mudar. Não podemos regredir num passado que já não corresponde à actualidade. Não podemos desperdiçar um futuro de sucesso”, realçou.

“Se o Politécnico de Santarém se mantiver como está vai ser ultrapassado pela concorrência”

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