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Vilafranquenses não gostaram de ver o comércio fechado durante a prova

Vilafranquenses não gostaram de ver o comércio fechado durante a prova

Pelo segundo ano consecutivo Vila Franca de Xira recebeu uma etapa da Volta a Portugal. Foram muitos os que se deslocaram ao Parque Urbano do Cevadeiro para ver a partida dos ciclistas mas quem é da terra não gostou de ver o comércio a desperdiçar a oportunidade. Algumas pessoas com quem O MIRANTE falou na zona da partida para o contra-relógio final apontaram o facto de os comerciantes terem as lojas fechados no domingo, 7 de Agosto.
À hora da volta quase todas as lojas estão fechadas como se de um domingo normal se tratasse. Rui Cardoso, 48 anos, reconhece que o comércio não aproveitou a volta mas considera que se esta passasse no centro da cidade seria melhor para as lojas. “Um evento desta envergadura é sempre bom para dinamizar a cidade, tanto pelo evento em si como por aquilo que a Volta a Portugal representa”, realça.
A presidente da concelhia do CDS de Vila Franca, Maria Filomena Alves, na zona da partida, reconhece que foi bem investido o dinheiro na presença da prova. “O contrato deve ser renovado e espero que Vila Franca receba mais eventos tanto a nível nacional como europeu”, realça. “Esta zona precisa muito de ser dinamizada e conhecida e são necessárias iniciativas que lhe dêem visibilidade”, refere a política, residente em Alverca do Ribatejo.
Uma das bancadas presentes no parque urbano foi a da Mithós (Associação de Apoio à Multideficiência) e a presidente, Manuela Ralha, indica que os comerciantes não sabem aproveitar os eventos de Vila Franca, apelando a que as pessoas “acordem”. “Não se percebe porque fecham o negócio. Ao domingo à tarde é difícil as pessoas poderem ir tomar um café à rua. As pessoas queixam-se que o comércio está mal, mas os comerciantes também não sabem aproveitar estes eventos. Existem várias iniciativas em Vila Franca de Xira mas simplesmente não aderem”, critica a dirigente associativa.
A situação é diferente na freguesia de Alverca, por onde passaram os ciclistas em direcção a Lisboa. Os principais cafés estão abertos e muitos entram nos estabelecimentos para matar a sede num dia de enorme calor. Na sombra das arcadas do Edifício Cinema, está Bento Valente, que o ano passado acabou atingido na perna com uma garrafa por Gustavo Veloso, ciclista vencedor da edição de 2015. “Não sei se esse investimento poderia ser aplicado noutras coisas, mas no desporto é sempre bem-vindo. Por onde a Volta passa é sempre bom porque dá a conhecer a localidade, sobretudo na televisão”.

Vilafranquenses não gostaram de ver o comércio fechado durante a prova

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