Turismo Equestre tem que se profissionalizar e ter mais apoio
Primeiro encontro de empreendedores do sector decorreu na Golegã
O Turismo Equestre tem que se profissionalizar porque só tem existido graças à dinâmica e vontade de alguns empresários que percebem o potencial que este tipo de mercado tem em Portugal. Além disso falta apoio da parte do Governo. A opinião é de José Veiga Maltez, presidente da Associação Nacional de Turismo Equestre (ANTE), entidade que organizou no dia 7 de Setembro, na Golegã, o 1º Encontro de Empreendedores do Turismo Equestre.
Veiga Maltez critica a falta de acção para avançar com a concretização no terreno do Turismo Equestre. “Temos que deixar de ser amadores. Actualmente, temos turistas equestres estrangeiros na Golegã porque operadores privados têm a iniciativa de trabalhar com empresas estrangeiras e conseguem que eles venham para a Golegã. E eles adoram isto. No entanto, temos que estender isto a todo o país e têm que ser as entidades públicas e governamentais a avançar com a promoção deste tipo de turismo. Já estamos atrasados em relação aos restantes países europeus que também apostam no turismo equestre”, reforçou o actual presidente da Assembleia Municipal da Golegã.
O presidente da Entidade Regional de Turismo do Alentejo e Ribatejo (ERTAR) concordou com tudo o que Veiga Maltez afirmou e sublinhou que este é o momento de passar à acção. “Os diagnósticos já estão todos feitos. É hora de passar a concretizar tudo o que está no papel. Não nos podemos esquecer do mais importante, que é o turista”, disse.
Ceia da Silva acrescentou que a ERTAR já elaborou um Plano Operacional de Turismo Equestre regional que vai ser alvo de candidatura no próximo concurso SIAC (Sistema de Apoio a Acções Colectivas) e que pretendem avançar com este plano operacional no próximo ano. A empresa Moneris é parceira da ANTE na elaboração do projecto PETUR e esteve presente no encontro.
O responsável da Moneris, Pedro Neto, alertou que as ofertas dos operadores turísticos têm que chegar ao mercado, os clientes têm que saber que essas ofertas existem. “É essencial apostar cada vez mais na internacionalização deste tipo de turismo para conseguirmos uma estratégia de sucesso em Portugal”, destacou.