A primeira reunião do executivo camarário de Tomar após a renúncia aos pelouros do vereador socialista Rui Serrano foi calma. Serrano, que renunciou aos pelouros pela segunda vez a 30 de Agosto, chegou à sala de reuniões cinco minutos após a hora marcada para o início dos trabalhos (14h30). Guardou o seu capacete e sentou-se cumprimentando todos com um “boa tarde”. A presidente Anabela Freitas (PS) e o vice-presidente Hugo Cristóvão (PS) já se encontravam na sala quando Serrano chegou.
Após a chegada dos vereadores do PSD e movimento Independentes por Tomar (IpT), praticamente ao mesmo tempo que Serrano, Anabela Freitas dá início à reunião camarária. Rui Serrano ligou o seu tablet e tirou notas das informações que a presidente e o vereador Bruno Graça (CDU), com quem o PS está coligado no executivo municipal, iam dando.
Quando a presidente deu a palavra aos restantes vereadores, Rui Serrano foi o primeiro a pedir para intervir. Leu um comunicado onde agradeceu aos funcionários da autarquia que o acompanharam nos três anos em que exerceu o cargo de autarca com pelouros. Elogiou o trabalho de todos e a forma como se dedicam ao concelho, pela “entrega e profissionalismo, valores nem sempre reconhecidos por todos”, lamentou. No final da sua intervenção, Anabela Freitas não teceu qualquer comentário e passou a palavra ao vereador do PSD, Francisco Madureira.
Rui Serrano voltou a falar apenas no período da ordem de trabalhos, a pedido de Anabela Freitas e Hugo Cristóvão, para explicar pormenores técnicos de processos que o antigo vereador com pelouros acompanhou. O autarca acedeu ao pedido e deu as explicações necessárias. Durante o resto da sessão não se manifestou nem fez mais intervenções. No final, arrumou as suas coisas, levantou-se, pegou no capacete e saiu sem se despedir individualmente de cada colega da vereação, enquanto Anabela Freitas e Hugo Cristóvão ficaram a conversar durante alguns minutos com os restantes vereadores.