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Tasquinhas de Benavente ajudam a equilibrar finanças das associações

Tasquinhas de Benavente ajudam a equilibrar finanças das associações

Programa decorre até domingo, 18 de Setembro, naquela vila ribatejana

Danças e cantares tradicionais abriram no sábado, 10 de Setembro, a feira anual das Tasquinhas em Benavente. O programa contou com a actuação de seis grupos de folclore vindos de diversas partes do país, como o Rancho Espiga Dourada (Couço), o Rancho Santo Amaro (Portalegre) ou o Rancho de Pescadores de Vila Chã (Vila do Conde). A organização do festival ficou a cargo do Rancho Saia Rodada de Benavente.
Na zona das tasquinhas não falta clientela. As mesas estão cheias e os voluntários das colectividades que ali têm restaurantes andam de um lado para o outro a levantar pratos e a sentar novos clientes. O espaço foi-lhes cedido pela Câmara de Benavente e os lucros revertem a favor das associações. A Associação de Festas de Nossa Senhora da Paz (Benavente) procura fundos para as festas do próximo ano em Agosto. Para o andebol da ADC Benavente os lucros das Tasquinhas representam mais de 10% do orçamento e servem para ajudar a suportar os custos das deslocações das equipas. A Comissão da Sardinha Assada procura verbas para a organização da próxima Festa da Amizade, enquanto que a Juventude Desportiva Almansor tem em vista uma carrinha de nove lugares para os atletas mais novos.
Os Bombeiros Voluntários de Benavente procuram receitas para uma nova ambulância e a participação é uma oportunidade para cumprir esse desejo. “A afluência está a ser grande, as expectativas são boas. Esperamos conseguir lucrar neste evento cerca de 12 mil euros. Vimos a esta feira há sete anos e tem sido sempre uma boa fonte de receita que aplicamos na compra de material de bombeiros ou em algo operacional, como o caso de uma nova ambulância”, refere Daniel Manuel, presidente da associação humanitária.
A Cáritas de Benavente também está presente, mas o grupo, liderado por Leonor Parracho, de 57 anos, antiga presidente da Junta de Benavente, não fez das tasquinhas restaurante, mas sim café com pastelaria. “A característica da nossa tasquinha é diferente das outras colectividades. Só temos doces, cafés e bebidas. Tudo o que vier é lucro. Esperamos poder aplicar nas restantes iniciativas da Cáritas. No apoio às famílias carenciadas, com ajuda de bens alimentares, medicamentos e despesas de casa, como água, luz e gás”, refere.
A Feira das Tasquinhas é para estas colectividades um grande fruto de rendimentos para futuras iniciativas. São nove dias de animação, mas nas tasquinhas são nove dias de trabalho duro. “É um desafio muito grande. Temos de estar aqui 24 horas por dia, todos os dias. Mas esperamos chegar ao fim com a sensação de alívio e dever compridos”, afirma João Carlota, de 32 anos, tesoureiro da Comissão da Sardinha Assada.

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