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Novo Rumo quer verbas excedentes do Orçamento Participativo entregues a bombeiros

Vice-presidente da Câmara de Vila Franca de Xira diz que a proposta não pode ser concretizada

Os vereadores da Coligação Novo Rumo na Câmara de Vila Franca de Xira, movimento liderado pelo PSD, apresentaram na última reunião pública daquele órgão uma proposta para que o valor remanescente dos projectos do Orçamento Participativo (OP) do último ano seja entregue a três corporações de bombeiros do concelho.
Em causa estão três propostas do OP em que os projectos vencedores foram de três corporações de bombeiros - Póvoa de Santa Iria, Castanheira do Ribatejo e Vialonga. Estavam previstos investimentos totais nos três projectos de 500 mil euros, mas só 270 mil euros vão ser efectivamente gastos na sua concretização. A ideia da coligação é que o valor restante - 230 mil euros - possa ser distribuído na mesma pelas três corporações.
“Esta proposta reflecte o caminho que a coligação defende para as seis associações humanitárias de bombeiros voluntários do concelho, compostas por centenas de homens e mulheres, de diferentes idades e condição social, que prestam um contributo imprescindível e constituem um pilar da sociedade”, justifica a coligação.
Em causa está, recorde-se, a compra de duas ambulâncias - para Vialonga e Castanheira - e de uma viatura ligeira de combate a incêndios e equipamentos de protecção para os bombeiros na Póvoa de Santa Iria. “É uma proposta da mais elementar justiça e trata-se de ser coerente com estas pessoas”, considerou Rui Rei, eleito do Novo Rumo. A proposta vai ser discutida e votada em reunião de câmara no dia 28 de Setembro.
O vice-presidente da câmara, Fernando Paulo Ferreira (PS), adiantou que a proposta “não é possível” ser aprovada porque o regulamento do orçamento participativo “estipula que em caso de sobrar verba esta será investida no segundo projecto mais votado nessa freguesia”, o que, no caso de Vialonga, será numa intervenção no Casal do Freixo. “A proposta que venceu foi a dos bombeiros e é essa que temos condições de levar a aprovação”, lembrou o autarca.
Ao todo, na última edição do Orçamento Participativo, dos quase um milhão de euros que estavam disponíveis para investir em projectos votados pela população, sobraram cerca de 450 mil euros.

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