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Povo saiu à rua pela despoluição do rio Almonda

Povo saiu à rua pela despoluição do rio Almonda

Manifestação popular exige medidas dos poderes públicos para acabar com a situação que se vive em Torres Novas.

Foram muitos os que se associaram ao “ajuntamento popular” marcado para dia 16 de Setembro, no Nicho dos Riachos, em Torres Novas, que visou sensibilizar a administração pública para a necessidade da resolução dos problemas de poluição na ribeira da Boa Água. O protesto popular contra a contaminação deste afluente do rio Almonda juntou também associações e políticos.
“Várias associações estão presentes mas não há necessariamente nenhuma a tomar conta da manifestação. Somos todos”, explica Rui Santos. No local o cheiro era nauseabundo. Os populares culpam as empresas que fazem descargas para a ribeira e com o calor a situação complica-se.
“Basta. Já chega. Não se tem feito nada para resolver a situação que é insustentável do ponto de vista ambiental e ecológico. Nem um país do terceiro mundo tem uma situação destas às portas de uma cidade. Temos que deitar fora a ideia de que é mais barato para as empresas pagar multas do que investir numa ETAR”, diz Rui Santos
Para Teresa Formigo moradora no local, “é horrível viver com o cheiro”. A moradora diz não poder abrir nem as portas nem as janelas, mas o cheiro acaba por entrar pela chaminé. “A situação já dura há muito tempo mas este Verão tem estado a ser terrível. As descargas são sempre feitas durante a noite”, acusa.
No início da concentração vários manifestantes ocuparam a estrada obrigando ao corte do trânsito, durante 15 minutos, na movimentada Estrada Nacional 243, uma das entradas da cidade. Valeu a intervenção do presidente da Câmara de Torres Novas, Pedro Ferreira, que se tinha juntado ao protesto, e que em conjunto com a PSP acalmou a situação.
“Não tinha outra hipótese se não vir aqui” disse o autarca à reportagem de
O MIRANTE. Questionado sobre como pode a câmara ajudar a resolver o problema, Pedro Ferreira diz fazer “democraticamente e administrativamente” o que pode contactando as entidades oficiais e exigindo explicações do Ministério do Ambiente. “As pessoas eventualmente não sabem, mas fora da cidade a responsabilidade é da Agência Portuguesa do Ambiente que tem de ser célere a resolver este problema”, explicou.

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