Apelo nacional para evitar engenhos explosivos obsoletos no lixo comum
Li com preocupação a notícia do funcionário da Resitejo - Lixos do Médio Tejo - que ficou ferido devido ao rebentamento de um engenho explosivo que ia no lixo doméstico entregue naquela empresa intermunicipal para tratamento e reciclagem. Deitar uma granada velha ou um “very-light” para o contentor do lixo como se fosse uma lata de atum vazia é um acto de pura inconsciência.
O artigo faz referência ao facto de ainda haver muito material de guerra trazido das ex-colónias por antigos combatentes entretanto falecidos que familiares dos mesmos não sabem como tratar e que por isso deitam fora desta maneira.
Li há umas semanas uma reportagem de O MIRANTE relativa a uma iniciativa da GNR numa aldeia do concelho de Coruche, Lamarosa segundo me lembro, para legalização de armas. Porque não fazer um apelo nacional a ex-combatentes e familiares de ex-combatentes para fazerem a entrega de material de guerra obsoleto que tenham na sua posse, sem burocracias nem perguntas, nem levantamento de autos ou aplicação de coimas?
Hélder Fernandes