Nunca compreendi estes problemas entre associações por causa da mudança de atletas. Acho que se criou a ideia de que os praticantes de determinada modalidade ou actividade são pertença do clube ou associação onde se inscrevem, não podendo mudar para outro se essa for a sua vontade. No futebol profissional onde há contratos com clausulas de rescisão e situações que envolvem milhares de euros até se percebe mas em modalidades ditas amadoras é um pouco confuso. Ou será que também há esses contratos? Tenho pena que o amadorismo se esteja a transformar e comece a cheirar mal. Percebo que uma saída colectiva de atletas irrite qualquer dirigente mas não é com cortes de relações que se resolvem os problemas. Se saíram foi porque quiseram ou porque lhes ofereceram melhores condições, imagino eu. Para dizer a verdade até nem sei bem o que significam esses cortes de relações. Que relações havia que foram cortadas? Será que agora o Ateneu não participa em iniciativas onde esteja a Euterpe? Ou participa mas tenta prejudicar os elementos da agremiação com a qual não tem relações institucionais?
João Moraleira Anselmo