A continuidade do Movimento Independente do Cartaxo (MIC) não está colocada em causa e está mais fortalecida. O comunicado do MIC, assinado pela vereadora Élia Figueiredo, surgiu depois do vereador Vasco Cunha (PSD) ter afirmado, em reunião do executivo municipal, que “sente” que o movimento implodiu. “O movimento que eu saudei no Verão implodiu. Aquela que era a minha animação sobre o movimento independente está defraudada”, criticou.
Na base da crítica de Vasco Cunha está o facto de Nuno Nogueira, vereador do movimento independente e um dos seus principais rostos, ter assumido que será o número 3 da lista de Jorge Gaspar, candidato do PSD à presidência da Câmara do Cartaxo nas eleições autárquicas deste ano.
Nessa mesma reunião, Élia Figueiredo respondeu a Vasco Cunha garantindo que o movimento está vivo e para continuar. “Pareceu-me que o vereador Vasco Cunha estava a dar as condolências ao movimento mas este está bem vivo e de boa saúde. O movimento independente faz-se de pessoas que querem o melhor para o Cartaxo. Não é por o vereador Nuno Nogueira e a Margarida Abade terem saído do movimento que este vai desaparecer”, referiu.
“As pessoas são livres nas suas escolhas e caminhos e por isso acreditamos ser meramente um exercício dessa liberdade. O Movimento Independente é constituído por várias pessoas, de ideologias diferentes, com diferentes opiniões, e é essa diversidade que nos faz mais fortes. E é pelo facto de respeitarmos todas as opiniões e opções que cada vez mais pessoas, de vários quadrantes, pretendem juntar-se a nós, num objectivo comum: o nosso concelho”, realça o comunicado assinado por Élia Figueiredo.
A terminar, a vereadora independente defende que é preciso continuar a “dar a voz” aos cidadãos “descrentes dos partidos”. “O movimento independente é um projecto de mudança, de pessoas para pessoas, aberto e permeável a todas as opiniões”, conclui.