Pilar del Río agradeceu o prémio e tudo o que aprendeu com os outros premiados

Pilar del Río agradeceu o prémio e tudo o que aprendeu com os outros premiados
Pilar del Río, Prémio Personalidade do Ano, recebeu a distinção das mãos de Joaquim António Emídio e Teresa Ferreira

A presidente da fundação José Saramago, Pilar del Río, agradeceu o Prémio Personalidade do Ano com uma alusão aos outros distinguidos como personalidades do ano a quem chamou heróis.
“Esta tarde foi longa mas rica porque tivemos oportunidade de ver a quantidade de pessoas de locais pequenos que podem nascer e crescer como heróis da vida contemporânea”.
Recordando que José Saramago tinha nascido no Ribatejo, na pequena aldeia de Azinhaga, e que na altura de receber o Nobel da literatura tinha dito que o homem mais sábio que conhecera era o seu avô Jerónimo que era analfabeto, Pilar del Río, sublinhou a importância de todos sermos cidadãos exemplares.
“Nos livros de História temos imensos guerreiros, monarcas e ditadores mas a vida está cheia de pessoas exemplares que passam diariamente de forma anónima ao nosso lado”.
Recordando que José Saramago recebeu o prémio Nobel no dia em que passavam 50 anos sobre a Declaração Universal dos Direitos do Homem, Pilar del Río disse que, cumprindo uma vontade do Nobel da Literatura, que achava que talvez fizesse também falta uma Declaração Universal dos Deveres do Homem, a Fundação José Saramago está a trabalhar nesse projecto em conjunto com personalidades de todo o mundo”.
“Temos intenção de ter o trabalho pronto e entregue à Organização das Nações Unidas até ao fim do ano e posso adiantar que o primeiro dever ali inscrito é o dever de cada um fazer cumprir os Direitos do Homem”.
Acrescentou que outro dos deveres do homem é instruir-se, coisa que todos os que assistiram à cerimónia de entrega dos prémios Personalidade do Ano de O MIRANTE
tinham tido oportunidade de fazer graças à presença em palco de tantas pessoas exemplares.
Como é habitual no seu dia-a-dia, Pilar del Río falou em espanhol e explicou porquê. “Não vou falar português porque para “portunhol” já chega o que vocês falam quando tentam falar connosco em castelhano. Peço-vos que nunca o façam. Cada um de nós, portugueses e espanhóis, deve falar o seu idioma original porque dessa forma conseguimos entender-nos.”

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