Poesia na política
O Bloco de Esquerda de Santarém apresentou três moções na última sessão da assembleia municipal escritas e lidas em verso pelo seu eleito Vítor Franco. As posições sobre a poluição do Tejo, sobre a interrupção voluntária da gravidez e sobre a precariedade tinham uma métrica e uma rima discutíveis, mas pelo menos eram entendíveis ao comum dos mortais, coisa que alguma poesia por vezes não consegue nem tem de ser. A verdade é que ninguém disse que Franco calado era um poeta e alguns eleitos até elogiaram a criatividade bloquista, embora a assembleia só tenha aprovado uma das moções, e sem pedir encores. Pode ser que para a próxima corra melhor... Para matar a curiosidade dos leitores, aqui fica um excerto de uma das moções, que acabou chumbada: “Por proposta do BE em deliberação: esta Assembleia recomenda ao Executivo acção/ que no concelho mande recolher da água amostras/ que ordene procedimentos que analisem a poluição/ do Tejo e afluentes/ que se comunique à população/ pois se a água é vida/ também se faça essa sensibilização”.
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Edição de 08-03-2017