Temos que nos queixar menos e ser mais proactivos

João Martinho Cláudio Clínica Veterinária S. Francisco de Assis
O médico veterinário João Martinho Cláudio confessa que não liga muito às tradições e que para ele as festas da cidade de Santarém servem exclusivamente para rever amigos. Diz que não se revê no conceito e que não lhe parece que as mesmas, no formato que são feitas, tragam muitas vantagens para a cidade mas deixa essa avaliação para os empresários que estão directamente ou indirectamente relacionados com o evento.
Sobre o desenvolvimento e o futuro, é pragmático. “Este concelho é muito grande e daquilo que vou observando diariamente, tem potencial. Acho que é positivo pensar no futuro mas primeiro deve-se organizar e desenvolver o que se tem presentemente e ainda não está a funcionar a 100% mas não podemos esperar que tudo seja feito pelas pessoas que estão à frente das organizações, temos de nos queixar menos e ser mais proactivos”, defende.
O que defende em geral é aquilo que ele e a sua equipa já praticam e por isso não receia o futuro. “A Clínica Veterinária São Francisco de Assis terá um futuro risonho porque a nossa equipa veste a camisola e estamos a investir quer em equipamentos quer em formação dos seus profissionais”, revela.
Em sua opinião o que se passa a nível nacional é determinado pela União Europeia em cujos órgãos de decisão Portugal está representado. “Politicamente a nível nacional existiu capacidade para três cores políticas diferentes chegarem a um consenso, o que desde já é muito importante pois demonstra capacidade de diálogo. Contudo acho que o guião já vem feito a partir da UE e apenas se mudam algumas falas”, justifica.
A nível local pensa que se pode fazer melhor e traça o perfil de quem deve liderar a câmara municipal. “Gostava de ver aparecer uma pessoa dinâmica, corajosa, com vontade de trabalhar em prol da cidade e que consiga tirar as pessoas de casa (embora para isso é preciso existirem eventos de qualidade). Espero que apareça alguém com estas características para ir a eleições, independentemente da cor política”, diz.