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Recusa de vistos adia chegada de alunos congoleses ao Politécnico de Tomar

Conheço bem as burocracias de embaixadas e do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras e duvido que os governantes portugueses e deputados as conheçam. Qualquer pessoa que perceba um pouco da capacidade que os burocratas têm de entravar seja o que for por causa de mais um papelinho qualquer para provar seja o que for também sabe do que eu estou a falar. Veja-se um exemplo muito simples. Por exemplo, quando li recentemente que dos mil e tal refugiados acolhidos em Portugal as autoridades apenas tinham atribuído esse estatuto a 64, ano e meio depois, não me espantei nem um bocadinho. Quem está no limbo está impedido de fazer seja o que for em Portugal. Não pode viajar, nem trabalhar, nem abrir conta no banco...nada. Depois admiram-se, por exemplo, que quem já arriscou a vida em embarcações de borracha no mar, saia de Portugal rumo a outros países sem saber o que lhe vai acontecer. Aqui o problema é saber se os congoleses em vez de irem estudar decidem ir trabalhar para as obras em França. E a minha pergunta é a seguinte: como se consegue que isso não aconteça: acorrentando os estudantes desses países às carteiras? E se algum deles foi certificado como um anjo e chegar cá e se transformar num diabo, como é que se poderá prevenir tal transformação?
João Gamboa

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