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Excesso de velocidade preocupa moradores às portas de Alverca
PERIGO. Moradores querem mecanismos que travem a velocidade dos carros que saem da auto-estrada e entram em Alverca

Excesso de velocidade preocupa moradores às portas de Alverca

Reclamada maior sensibilização para quem sai da Auto-Estrada do Norte. Presidente do município admite que a situação é perigosa e que é necessário estudar uma solução para o local.

Alguns moradores da urbanização Malvarosa, em Alverca, concelho de Vila Franca de Xira, estão preocupados com o excesso de velocidade dos automóveis que saem do nó de acesso à Auto-Estrada do Norte (A1) rumo ao centro da cidade e pedem aos poderes autárquicos que coloquem na zona mecanismos de prevenção de acidentes.
Na zona, que fica próxima a uma passagem superior pedonal que poucos moradores usam por considerar que é insegura, diz quem ali vive que os sustos são frequentes e que até já se registou um atropelamento este ano, embora sem gravidade.
Na última sessão da assembleia municipal a eleita da CDU, Rosa Saúde, também alertou os autarcas para o problema do excesso de velocidade na zona. “Não há sinalização na zona para obrigar os condutores a reduzir a velocidade. Quem ali vive diz que são precisas lombas para obrigar os condutores a abrandar”, lamentou.
O facto da rua se situar a menos de 100 metros da saída da auto-estrada faz com que muitos condutores “ainda venham acelerados” e sem “noção” de que acabaram de entrar numa zona urbana com limite máximo de velocidade de 50 quilómetros por hora, diz o morador Frederico Pinheiro a O MIRANTE. “Chego a estar em casa e a ouvir as travagens a fundo de pessoas que vêm depressa demais. O problema é que a estrada é uma curva fechada de duas faixas e as pessoas para atalharem caminho não usam a passagem superior e isso só não tem dado mais acidentes por milagre”, explica.
O presidente da câmara, Alberto Mesquita (PS), admite que a zona é perigosa e que alguma intervenção tem de ser estudada para a zona para obrigar os condutores a reduzir a velocidade. “Temos de estudar e verificar que solução poderemos ter para implementar ali naquele local que tem potencial para ter problemas graves”, refere.
O autarca instruiu vários técnicos do município para estudarem formas de minorar o problema. Mas admite que a falta de utilização da passagem superior situada ali a poucos metros também não favorece os peões.
As queixas dos moradores face à degradação da estrutura e à sua insegurança – perto de uma dezena de pessoas já foram assaltadas no local nos últimos anos - são também frequentes e O MIRANTE já deu nota do assunto que continua à espera de resolução.
A passagem pedonal, inaugurada em 2008, foi construída em chapa perfurada e concebida pelo gabinete do arquitecto Miguel Arruda. A versão portuguesa do anuário internacional da arquitectura Year Book elegeu-a como um dos vinte melhores projectos desse ano.

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