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Casos de violência no Colete Encarnado foram “isolados” e não mancharam a festa
POLICIAMENTO. Houve mais polícia na rua mas mesmo assim não foram evitadas cenas de pancadaria

Casos de violência no Colete Encarnado foram “isolados” e não mancharam a festa

Confirmadas várias cenas de pancadaria e uma pessoa assaltada. Relato de tentativa de violação não foi confirmado. Município garante que casos não mancham a identidade e segurança da festa.

A festa do Colete Encarnado, que se realizou entre os dias 30 de Junho e 2 de Julho em Vila Franca de Xira, foi “calmo” no que diz respeito aos casos de polícia e sem os registos de violência de outros anos, confirmam as autoridades.
Os números ainda estão a ser tratados mas confirmam-se já diversas cenas de pancadaria com agressões e um assalto, na noite mais movimentada da festa, a de sábado, bem como diversas detenções por condução com excesso de álcool. “O Colete Encarnado é a festa onde as pessoas se reúnem e convivem. O desfile de sábado foi um dos maiores dos últimos anos e, para mim, mais extenso e bem organizado. Chegou a ser uma festa que era palco de cenas de grande violência mas este ano, fruto do trabalho e empenho da Polícia, houve poucos casos que rapidamente se resolveram”, afiança Alberto Mesquita (PS), presidente do município.
O autarca assistiu a uma das cenas de pancadaria junto ao posto de turismo da cidade e garante que o desacato foi “rapidamente debelado” pelas autoridades policiais. “A atitude da PSP e dos bombeiros durante a festa deste ano foi de grande profissionalismo e todos os anos estamos a investir para que a festa melhore”, garante.
Opinião diferente tem Helena Pereira de Jesus, moradora na cidade e vereadora da Coligação Novo Rumo, liderada pelo PSD. “Para mim é uma festa taurina mas em alguns dias, com o avançar das horas, parece uma festa da juventude do mais baixo nível. Houve até uma tentativa de violação ao pé da antiga PSP (Avenida Pedro Victor) e eu tive medo de andar na rua”, acusou.
As autoridades não conseguiram confirmar, até ao fecho desta edição, a tentativa de violação a que se referiu a autarca. “A partir de uma certa hora é perigoso andar no Colete. As coisas têm de ser repensadas porque se está a desvirtuar a festa. Não acho que devamos continuar assim”, diz a vereadora.
Às 9h00 da manhã de domingo as consequências da festa da noite anterior ainda eram visíveis, por exemplo, no passadiço em frente à Fábrica das Palavras, onde um grupo de cinco jovens dormiam alcoolizados no passeio. “Isto é uma vergonha e não tem nada a ver com a festa. Uma coisa é conviver, outra é aproveitar o Colete para beberem e andarem aqui aos caídos”, critica Fernanda Almeida, moradora a O MIRANTE.

Tranqueiras são para ficar até Outubro
As tranqueiras usadas nas esperas de toiros do Colete Encarnado vão permanecer nas ruas até à Feira de Outubro, afiança o presidente do município, Alberto Mesquita. “Só em casos concretos, que ajudem à mobilidade das pessoas, elas serão removidas. Não as removemos não por falta de disponibilidade financeira para tal mas antes porque temos sempre nesta altura muitos funcionários de férias e por causa disso não conseguimos retirar tudo”, explica.

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