GNR de Alcanena vai ter casa nova graças ao município
Guarda vai ocupar um imóvel adquirido pela câmara à EDP por 250 mil euros. Intenção de transferir o posto já é falada há duas décadas. Parece que será desta.
A Câmara de Alcanena vai ceder gratuitamente um edifício ao Ministério da Administração Interna para aí ser instalado o posto da GNR da vila, que funciona num espaço sem condições há muitos anos. A autarquia vai ainda assegurar as obras no imóvel situado na rua Tenente Coronel Salgueiro Maia, onde funcionou o departamento de obras municipais, que foi comprado pelo município à EDP por 250 mil euros.
O contrato de comodato e o contrato interadministrativo para a instalação do posto da GNR de Alcanena no novo edifício foram assinados no dia 28 de Junho pela presidente da Câmara de Alcanena, Fernanda Asseiceira, e por responsáveis do Ministério da Administração Interna (MAI) e Guarda Nacional Republicana.
De acordo com a presidente da câmara, Fernanda Asseiceira, haverá lugar em breve ao lançamento do concurso para as obras de adaptação poderem arrancar o mais rapidamente possível. A intenção é dotar o imóvel de condições funcionais e operacionais adequadas ao cumprimento da missão pública dessa força de segurança.
As más condições do posto da GNR de Alcanena têm sido objecto de notícia frequente em O MIRANTE nos últimos anos. O edifício encontra-se velho e a degradar-se, é frio, falta espaço, chove lá dentro e não há sequer uma cela. No dia 26 de Fevereiro de 2016, a secretária de Estado Adjunta da Administração Interna, Isabel Oneto, esteve em Alcanena, onde visitou as actuais instalações do quartel da GNR e o edifício onde se pretende instalar futuramente aquele posto, situado junto à estrada que liga Alcanena à Louriceira.
Na altura, Fernanda Asseiceira congratulou-se pelo facto da secretária de Estado ter concordado que o espaço pretendido é a melhor solução. Desde 1998 os vários executivos camarários têm assinado protocolos com o MAI no sentido de resolver este problema. O primeiro foi assinado há 19 anos, onde o município se comprometia a ceder o terreno e o MAI elaborava o projecto e respectiva construção.