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Grupos de teatro profissional de Vila Franca de Xira recebem apoio adicional

Cegada e Inestética viram município entregar cheque para evitar ruptura financeira. A reclamação dos grupos de teatro profissional do concelho de Vila Franca de Xira deu frutos: o município acordou por unanimidade dar, no total, mais 21.825 euros ao Cegada e à Inestética para fazerem face aos compromissos assumidos no início do ano.

Os grupos profissionais de teatro do concelho de Vila Franca de Xira vão receber um apoio extraordinário global do município de 21.825 euros para poderem fazer face a compromissos que assumiram no início do ano e para evitar a sua ruptura financeira. A proposta de apoio, que o presidente Alberto Mesquita (PS) classificou de “eminentemente extraordinário”, foi aprovado na última reunião pública do executivo.
No total, o Cegada (Alverca) vai encaixar 12.200 euros e a Inestética (Sobralinho) 9.625 euros. Estes valores igualam as verbas totais entregues a ambos os grupos no ano passado e o município justificou a entrega com a recente unificação dos critérios de apoio a todos os grupos do concelho, amador e profissional.
Segundo a proposta de apoio, por ter sido o primeiro ano em que tal sistema se implementou e pelo facto da gestão rigorosa da câmara permitir este investimento adicional, os apoios foram entregues. Mas a proposta é clara garantindo que o município está, em parceria com os grupos, a realizar uma “reflexão participativa em torno do modelo” a implementar no próximo ano.
“O importante, para já, era agir para evitar que houvesse uma ruptura financeira nestes agentes culturais. Estes apoios resolvem as questões que têm colocado mas no futuro, independentemente de quem ganhar as eleições, o modelo de apoio ao teatro deverá ser reanalisado”, defendeu Alberto Mesquita.
O autarca defendeu que o financiamento municipal aos grupos profissionais não deverá ser dado no âmbito do PAMA – Programa de Apoio ao Movimento Associativo, mas sim em propostas singulares ainda a estudar. “É por estar no PAMA que tem gerado tantos equívocos. Isto merece uma análise tranquila e olhos nos olhos”, vincou.
Do lado da CDU também Aurélio Marques defendeu que os grupos profissionais não venham a integrar o PAMA no futuro. “Isto sempre foi um cavalo de batalha, o teatro amador é uma coisa e o profissional é outra”, notou. À direita, também a coligação Novo Rumo, pela voz de Rui Rei, notou a necessidade de se estudarem “outras soluções” para o financiamento futuro destas estruturas.

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