Ex-presidente de Ourém insiste em dizer-se vítima de cabala e isso é grave
O senhor Paulo Fonseca, que se recandidatava ao cargo de presidente da Câmara de Ourém pelo PS, intenção que viu ser recusada pelo tribunal, vem agora, passadas as eleições, dizer que já não está insolvente e que foi vítima de uma injustiça e de uma cabala ou coisa que o valha. Esta forma de agir, não aceitando as suas responsabilidades é a prova de que não tem capacidade para gerir o município. Durante os próximos anos vai ter que cumprir regras apertadas, fixadas pelo Tribunal, para conseguir limpar a porcaria que fez. Pelo que li, vai ter que viver com o equivalente a dois ordenados mínimos pois tudo o que ganhar a mais vai para pagar as dívidas que resultam da sua desastrada experiência como empresário. Não é cabala nem perseguição, senhor Paulo Fonseca. É aplicação da lei a quem prejudica terceiros. Essa postura faz lembrar a de outro socialista que é acusado de ter cometido crimes. Chama-se fuga para a frente. Não resulta! Pelo menos comigo não resulta.
Leonardo Guimarães