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Comunistas e coligação de centro-direita entendem-se para deixar PS fora do poder em Alpiarça
O novo executivo municipal: o presidente Mário Pereira (CDU), Sónia Sanfona (PS). Carlos Jorge Pereira (CDU), António Moreira (PS) e João Pedro Arraiolos (CDU)

Comunistas e coligação de centro-direita entendem-se para deixar PS fora do poder em Alpiarça

Acordo não é assumido mas subentende-se facilmente no jogo de distribuição de lugares: a CDU ficou com a presidência da assembleia municipal, que também era disputada pelo PS, e cedeu à coligação PSD/CDS/MPT a presidência da assembleia de freguesia.

Um aparente entendimento entre a CDU (coligação PCP/PEV) e a coligação PSD/CDS/MPT (MUDA) permitiu que a cabeça-de-lista deste movimento, Maria Domingas Mendoça, que foi o menos votado nas eleições autárquicas de 1 de Outubro para esse órgão, tenha sido eleita presidente da Assembleia de Freguesia de Alpiarça. CDU e PS têm seis eleitos cada nesse órgão e PSD/CDS/MPT apenas um, que acaba por ficar com presidente.
Na eleição para a Assembleia Municipal de Alpiarça, órgão onde a CDU também não conseguiu atingir a maioria absoluta, venceu a lista da CDU, liderada pelo anterior presidente desse órgão, Fernando Louro, contra a lista do PS encabeçada por Joaquim Rosa do Céu. A composição na assembleia municipal é de sete eleitos da CDU, sete eleitos do PS e um eleito do PSD/CDS/MPT. Um voto em branco durante a votação facilitou a vida aos comunistas uma vez que a presidente da Junta de Freguesia de Alpiarça, Fernanda Cardigo (CDU), tem assento por inerência na assembleia municipal, o que permitiu a vitória da lista comunista.
A eleição da nova mesa da assembleia municipal, composta por Fernando Louro, Liliana Carapinha e Fernanda Garnel (todos da CDU), decorreu durante a sessão de tomada de posse dos eleitos da assembleia municipal e câmara municipal, na tarde de domingo, 22 de Outubro, no auditório da Casa dos Patudos.
O comunista Mário Pereira tomou posse para um terceiro mandato como presidente de câmara e durante o seu discurso falou das prioridades para o novo mandato. “Teremos como meta prioritária concluir o processo de recuperação, mantendo uma fiscalidade municipal baixa, que ajude à captação de investimento e à fixação de pessoas, continuando uma prática de apoio à dinamização de toda a comunidade. Procuraremos efectivar diversos projectos de requalificação urbana do espaço público, como a requalificação do mercado municipal; do edifício da antiga câmara e os balneários do estádio municipal; a requalificação global dos edifícios da Escola EB 2,3/Secundária José Relvas”.
Outros projectos são a recuperação ambiental da Barragem dos Patudos, ampliação da zona industrial e das suas infraestruturas para possibilitar a instalação de novas empresas e criação de emprego. O autarca referiu também que vão apostar na recuperação da rede viária municipal, agrícola e urbana e no apoio ao movimento associativo, cultural, desportivo e social e à comunidade educativa.
Já o presidente da Assembleia Municipal de Alpiarça sublinhou, durante o seu discurso, que os eleitos para o mandato 2017/2021 estão todos no mesmo barco a lutar “convictamente” para o que consideram ser o melhor para o concelho. “Será nossa obrigação trabalhar com todo o rigor e máxima lealdade institucional. Gostarei muito que neste órgão não existam discussões estéreis nem acusações não fundamentadas e que haja respeito pelos outros e pelas ideias dos outros”, reforçou o professor aposentado.

Comunistas e coligação de centro-direita entendem-se para deixar PS fora do poder em Alpiarça

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