“Vamos continuar a apostar em melhorar as condições do pavilhão e do campo da feira” garantiu o presidente da Câmara do Cartaxo, Pedro Ribeiro (PS), durante a inauguração da Feira de Todos os Santos, na sexta-feira, 27 de Outubro. De acordo com o autarca, o objectivo é criar condições para receber mais investidores, comerciantes, feirantes e visitantes no certame e que “ninguém fique de fora”, como aconteceu este ano em que foi necessário deixar de fora alguns expositores. “Esta era uma feira que vinha a desaparecer e a perder relevância no contexto regional mas hoje é procurada a tal ponto de temos de deixar muita gente de fora”, revelou.
Para já, referiu Pedro Ribeiro, vão começar em breve as obras de requalificação do espaço adjacente ao campo da feira e de acesso à escola, o que “vai permitir melhor segurança de todos”. “O caminho está traçado. Os próximos anos vão ser de investimento, para que este certame continue a ser a montra das nossas tradições”, admitiu.
O presidente da assembleia municipal, Augusto Parreira (PS), lembrou que, tal como outras feiras francas, também este certame já passou por dificuldades, tendo sido mesmo ponderado o seu cancelamento como aconteceu com duas feiras em Santarém que já acabaram, a Feira da Piedade e do Milagre. “Hoje temos uma Feira de Todos os Santos com uma nova dinâmica, mantendo a sua componente rural e ribatejana, e isso só foi possível depois do grande investimento que tem sido feito no pavilhão e da reorganização do espaço exterior onde se situa a feira franca”, disse.

Pedro Ribeiro relança “Cartaxo, Capital do Vinho”
O presidente do município anunciou ainda, na inauguração da Feira de Todos os Santos, que o projecto “Cartaxo, Capital do Vinho” foi relançado.. Segundo o autarca, “tem de se ter a capacidade crítica de perceber aquilo que correu mal há dez anos quando o projecto foi lançado e não nos darmos ao luxo de falhar agora”.
Pedro Magalhães Ribeiro referiu que este é um desafio para que todos aqueles que se dedicam ao mundo do vinho mas também ao mundo rural, ao folclore, à etnografia e aos produtos regionais. “Tenho a certeza que cada um de vós irá dedicar-se de corpo e alma para podermos levantar a nossa terra, relançar a nossa economia, captar mais investimento, criar mais riqueza e, acima de tudo, criar mais oportunidades de emprego para muitos daqueles que vão estudar para fora e já não regressam à nossa terra”, acredita.