“Para mim é tudo pão, pão, queijo, queijo”
Daniel Romão, presidente da Junta de Freguesia de Azinhaga
Tem um gato, uma cadela, duas tartarugas, vários peixes e oito canários como animais de estimação. É benfiquista, adora viajar e conhece a maior parte do país. Sempre que pode desloca-se de bicicleta, nomeadamente na freguesia de Azinhaga (Golegã), onde é agora presidente da junta de freguesia. Foi militar da Força Aérea durante trinta anos e considera-se uma pessoa frontal. Diz que a maior felicidade é podermos acordar todos os dias ao lado de quem mais amamos.
Adoro viajar e conheço quase todo o país. Considero que antes de irmos para fora devemos conhecer o nosso lindo Portugal. Por motivos profissionais já estive em vários locais de Espanha, Itália e Moçambique. Cá dentro a minha última viagem foi por Mondim de Basto, Monte Farinha (Senhora da Graça) e serra do Alvão, distrito de Vila Real, onde fiz um percurso pedestre de 14 quilómetros em Junho do ano passado.
Gosto bastante de andar de bicicleta. Ainda hoje, quando posso, faço as minhas deslocações na Azinhaga sempre de bicicleta. O único desporto que pratiquei foi futebol de onze na Azinhaga, concelho da Golegã. Pertenci à equipa que jogava no campeonato do INATEL durante seis anos.
O futebol era a minha doença de criança. As minhas brincadeiras metiam sempre uma bola de futebol. Passava horas e horas livres a jogar à bola com os meus amigos.
Em pequeno queria ser piloto de helicópteros. Sempre me fascinou vê-los passar pela Azinhaga no meu tempo de escola. Todos os meus desenhos da escola tinham helicópteros. Por ironia do destino fui parar à Força Aérea no Serviço Militar Obrigatório (SMO) e por lá fiquei como militar dos quadros permanentes mais de trinta anos, durante os quais tive o prazer de fazer alguns voos nas máquinas que eu tanto adorava, os belos Alouette III.
Tenho pouco tempo livre mas, quando posso, gosto de ler e ouvir música ou fazer um passeio até à praia. Gosto também de ir ao cinema e de ver séries na televisão. Quanto a música prefiro a dos anos 60, 70 e 80. Tenho várias referências musicais como os Beatles e os Queen do saudoso Freddie Mercury. Gosto também de Rui Veloso e dos Xutos e Pontapés.
Durante doze anos ainda fiz parte da Mesa Administrativa da Santa Casa da Misericórdia de Azinhaga. Hoje, em termos associativos, sou unicamente sócio da Filarmónica 1º de Dezembro da Azinhaga e do Azinhaga Atlético Clube de Futebol.
Nunca pensei entrar na política e muito menos ser presidente da junta. Foi o anterior presidente da junta e meu amigo, Vítor Guia, que me convidou e aceitei o desafio. Mas é aqui na freguesia que começa e acaba o meu papel como político. Não penso ser mais do que isso.
A aldeia da Azinhaga tem melhores condições de vida que a maior parte das vilas do país. A única parte negativa é o nosso rio Almonda que, tal como muitos outros, está bastante poluído.
Ao contrário do que acontece no geral os jovens da Azinhaga interessam-se por política. Basta ver as listas de candidatos concorrentes às últimas eleições autárquicas para constatar que todas tinham muitos elementos jovens. Isso é muito positivo porque significa que se interessam pela sua terra.